sábado, 26 de fevereiro de 2011
Teste dinâmico na barra fixa para mulheres nos concursos precisa ser revisto
A musculação traz muitos benefícios tanto às mulheres quanto aos homens e embora o treinamento delas não mude muito em relação a eles existe uma diferença de potencial de força física nos braços que deve ser levado em conta na execução dinâmica da barra fixa. Esse exercício tem gerado polêmicas por conta de editais do teste físico feminino em concursos tais como Polícia Federal, Militar, Bombeiros entre outros. Num deles, há alguns anos, algumas mulheres na impossibilidade de executar o teste entraram com ação judicial para modificar a execução e conseguiram com base num artigo por mim escrito na época e que volto a reescrevê-lo com dados mais atualizados.
As mulheres são na média 30% menos forte. Se comparada só a parte superior do corpo, essa diferença é maior chegando, segundo Laubach 1976 citado por Fleck a 55,8% da força dos homens. Mas a parte inferior, essa diferença é menor e na média das pesquisas e de autores consagrados ela chega a 78%. O grupo muscular com percentual mais próximo é o quadríceps, 81%. Segundo Osmar de Oliveira, uma das autoridades brasileiras na Medicina do Esporte, enquanto o peso dos músculos do homem atinge 40% do peso total do corpo, o da mulher chega a 33%. Esses dados ratificam que em condições normais (sem drogas), mesmo a mulher treinando pesado não fica masculinizada como acreditam ou pregam os "do contra".
A diferença hormonal é a justificativa mais evidente. Sabe-se que o desenvolvimento da força física está associado, no caso, ao hormônio masculino testosterona com características anabólicas e androgênicas. A mulher também produz testosterona, se não ela nem ficaria de pé. Enquanto a produção diária desse hormônio no homem chega a 10mg na mulher não passa de 0,1mg. O teste de feminilidade no controle antidoping adotado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), a partir de 1968 se baseia nisso.
Diante do exposto o teste de força para mulheres em barra fixa tem sido modificado nos diversos concursos. Na Polícia Federal passou a ser da seguinte forma: permanecer por 15 segundos em elevação (flexão em isometria) com o queixo acima da barra fixa sendo posicionada com ajuda.
Para o curso de soldado da Polícia Militar de Santa Catarina o teste foi substituído pelo desenvolvimento completo com uma barra contendo duas anilhas de 5 kg de cada lado.
Mesmo os treinamentos mais rigorosos para mulheres, como por exemplo, o Manual de Campanha C20, do Exército Brasileiro, leva em consideração esse diferencial de força física dos membros superiores. A barra fixa é executada com as pernas apoiadas numa plataforma diminuindo o esforço na elevação do corpo. No apoio de frente sobre o solo a elas é permitido apoiar os joelhos diminuindo o braço de resistência e o esforço para levantar o corpo, teste também já adotado em outros editais demonstrando que os profissionais de Educação Física do Exército Brasileiro estão atualizados em fisiologia do exercício. “O número crescente de candidatas inscritas nos concursos para as escolas de formação do Exército indica o grande interesse das mulheres pela profissão militar”.
Os poucos concursos que ainda obrigam a mulher realizar “uma” elevação dinâmica na barra fixa justificam que elas deverão estar aptas a realizar as mesmas tarefas que os homens como, por exemplo, numa ação policial ou de salvamento transpondo obstáculos e/ou transportando vítimas pesadas ou não enfrentando a mesma situação que os homens. Por isso, toda mulher ao se inscrever em qualquer concurso onde vai haver teste físico deve ler com atenção o edital e como será realizado o teste de força física. Se o cargo pretendido for administrativo e estiver escrito no edital o teste de força física na barra fixa de forma dinâmica é desnecessário porque essa exigência não faz sentido. Os exames de avaliação física visam verificar o condicionamento aeróbio, a força, a flexibilidade, a potência muscular e a velocidade que é o mínimo necessário para execução de tarefas funcionais e/ou laborais de qualquer cidadão. No futuro não muito distante pode ser que todas as organizações militares, públicas ou particulares venham exigir um mínimo de condicionamento físico nos concursos simplesmente porque gera menos despesas médicas e a produtividade é maior. No caso em questão, onde sabidamente a mulher vem ocupando cada vez mais postos de trabalho antes destinados somente aos homens o condicionamento físico é tão importante quanto, mas o teste dinâmico na barra fixa já mudou na maioria dos editais porque é mais coerente. Hoje elas trabalham mais que muitos homens com sabedoria e competência na solução de problemas sociais e gerenciais, mas a diferença fisiológica de força física deve continuar a ser respeitada.
Por: Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 003529
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
As mulheres são na média 30% menos forte. Se comparada só a parte superior do corpo, essa diferença é maior chegando, segundo Laubach 1976 citado por Fleck a 55,8% da força dos homens. Mas a parte inferior, essa diferença é menor e na média das pesquisas e de autores consagrados ela chega a 78%. O grupo muscular com percentual mais próximo é o quadríceps, 81%. Segundo Osmar de Oliveira, uma das autoridades brasileiras na Medicina do Esporte, enquanto o peso dos músculos do homem atinge 40% do peso total do corpo, o da mulher chega a 33%. Esses dados ratificam que em condições normais (sem drogas), mesmo a mulher treinando pesado não fica masculinizada como acreditam ou pregam os "do contra".
A diferença hormonal é a justificativa mais evidente. Sabe-se que o desenvolvimento da força física está associado, no caso, ao hormônio masculino testosterona com características anabólicas e androgênicas. A mulher também produz testosterona, se não ela nem ficaria de pé. Enquanto a produção diária desse hormônio no homem chega a 10mg na mulher não passa de 0,1mg. O teste de feminilidade no controle antidoping adotado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), a partir de 1968 se baseia nisso.
Diante do exposto o teste de força para mulheres em barra fixa tem sido modificado nos diversos concursos. Na Polícia Federal passou a ser da seguinte forma: permanecer por 15 segundos em elevação (flexão em isometria) com o queixo acima da barra fixa sendo posicionada com ajuda.
Para o curso de soldado da Polícia Militar de Santa Catarina o teste foi substituído pelo desenvolvimento completo com uma barra contendo duas anilhas de 5 kg de cada lado.
Mesmo os treinamentos mais rigorosos para mulheres, como por exemplo, o Manual de Campanha C20, do Exército Brasileiro, leva em consideração esse diferencial de força física dos membros superiores. A barra fixa é executada com as pernas apoiadas numa plataforma diminuindo o esforço na elevação do corpo. No apoio de frente sobre o solo a elas é permitido apoiar os joelhos diminuindo o braço de resistência e o esforço para levantar o corpo, teste também já adotado em outros editais demonstrando que os profissionais de Educação Física do Exército Brasileiro estão atualizados em fisiologia do exercício. “O número crescente de candidatas inscritas nos concursos para as escolas de formação do Exército indica o grande interesse das mulheres pela profissão militar”.
Os poucos concursos que ainda obrigam a mulher realizar “uma” elevação dinâmica na barra fixa justificam que elas deverão estar aptas a realizar as mesmas tarefas que os homens como, por exemplo, numa ação policial ou de salvamento transpondo obstáculos e/ou transportando vítimas pesadas ou não enfrentando a mesma situação que os homens. Por isso, toda mulher ao se inscrever em qualquer concurso onde vai haver teste físico deve ler com atenção o edital e como será realizado o teste de força física. Se o cargo pretendido for administrativo e estiver escrito no edital o teste de força física na barra fixa de forma dinâmica é desnecessário porque essa exigência não faz sentido. Os exames de avaliação física visam verificar o condicionamento aeróbio, a força, a flexibilidade, a potência muscular e a velocidade que é o mínimo necessário para execução de tarefas funcionais e/ou laborais de qualquer cidadão. No futuro não muito distante pode ser que todas as organizações militares, públicas ou particulares venham exigir um mínimo de condicionamento físico nos concursos simplesmente porque gera menos despesas médicas e a produtividade é maior. No caso em questão, onde sabidamente a mulher vem ocupando cada vez mais postos de trabalho antes destinados somente aos homens o condicionamento físico é tão importante quanto, mas o teste dinâmico na barra fixa já mudou na maioria dos editais porque é mais coerente. Hoje elas trabalham mais que muitos homens com sabedoria e competência na solução de problemas sociais e gerenciais, mas a diferença fisiológica de força física deve continuar a ser respeitada.
Por: Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 003529
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Fatores que afetam a freqüência cardíaca durante a corrida
Em Setembro de 1999, na "Pre-Olympic Sport Science Congress" realizada na cidade australiana de Brisbane, encontrei-me com Mike Lambert, PhD, um dos maiores especialistas do mundo no uso dos monitores de freqüência cardíaca em treinos e competições. Mike é um fisiologista do exercício que também possui impressionantes credenciais como corredor, tendo corrido a Comrades Marathon muitas vezes.
Eu e Mike discutimos os fatores-chave que afetam a freqüência cardíaca durante a corrida, os quais foram explicados em um excelente artigo publicado no "Journal of Sport Sciences" em 1998. Embora uma parte da informação seja um pouco técnica, compreender esses fatores irá lhe permitir utilizar seu monitor de freqüência cardíaca mais eficientemente para otimizar seu treinamento.
A freqüência cardíaca tende a ser mais baixa de manhã.
A diferença na freqüência cardíaca durante a corrida de manhã e à tarde é geralmente de em torno de 5 a 6 batimentos por minuto, mas pode chegar até 10 batimentos por minuto. Sua freqüência cardíaca máxima também é muitos batimentos por minuto menor de manhã. Isso significa que se você estabelecer suas zonas de freqüência cardíaca baseado na freqüência cardíaca de manhã, e treinar à tarde, estará treinando com um pouco menos de intensidade do que o planejado. De forma similar, se você utilizar a freqüência cardíaca da tarde para determinar suas zonas de freqüência cardíaca, e treinar de manhã, estará de alguma forma treinando mais forte do que o planejado.
A freqüência cardíaca eleva-se com altas temperaturas.
Sua freqüência cardíaca será mais elevada quando estiver correndo em um dia quente. Quando a temperatura eleva de 15 para 24 graus, a freqüência cardíaca do corredor em uma determinada velocidade aumenta entre 2 a 4 batimentos por minuto. Quando a temperatura aumenta de 24 para 32 graus, você pode esperar que a sua freqüência cardíaca em uma determinada velocidade aumente aproximadamente 10 batimentos por minuto. Alta umidade potencializa o efeito da alta temperatura sobre a freqüência cardíaca.
Para obter os mesmos benefícios de uma dia frio, você deve elevar suas zonas de freqüência cardíaca de 2 a 4 batimentos por minuto quando a temperatura estiver entre 21-26 graus e a umidade for baixa. Em um dia de alta umidade, ou com pouca umidade e temperatura entre 26-32 graus, você deveria elevar suas zonas de freqüência cardíaca em aproximadamente 5 a 8 batimentos por minutos para corrigir o fator calor. Em condições mais extremas, com um dia de alta umidade com temperatura superior a 32 graus, você não poderá ajustar suas zonas de freqüência cardíaca. Em dias de Verão mais brutais, é sensato ajustar sua agenda de treinamento para evitar treinamento de alta intensidade.
Desidratação causa elevação na freqüência cardíaca.
Quando alguém fica desidratado, o volume sangüíneo diminui e menos sangue é bombeada a cada batida do coração. Desta forma, sua freqüência cardíaca aumenta em uma determinada velocidade. Um estudo de 1992 conduzido por S. J. Montain e Ed Coyle, PhD, descobriu que a freqüência cardíaca aumenta aproximadamente 7 batimentos por minuto a cada 1% de perda de peso corporal devido à desidratação. Por exemplo, caso você pese 70kg, quando perder 700 gramas de peso devido à desidratação a sua freqüência cardíaca aumentará em torno de 7 batimentos por minuto para correr na mesma velocidade. Perda de água nessa magnitude ocorre depois de uma hora de corrida em dia moderadamente quente. Em dias quentes, corredores tipicamente perdem mais de 900 gramas de água por hora. Se você estabelecer suas zonas de freqüência cardíaca quando estive apropriadamente hidratado, e então ficar desidratado durante o treinamento, seu ritmo irá cair à medida em que fica progressivamente mais desidratado.
A freqüência cardíaca durante a corrida varia em alguns batimentos de dia para dia.
Vários estudos têm descoberto que a freqüência cardíaca durante a corrida em determinado ritmo varia em alguns batimentos de dia para dia. Não está claro porque isso acontece, mas a maioria da variáveis fisiológicas exibem quantidades similares de variação de dia para dia. Isso significa que se você monitorar sua freqüência cardíaca religiosamente, irá descobrir que alguns dias aparentemente você estará um pouco mais em forma e em outros menos condicionado, quando na realidade seu nível de condicionamento físico não mudou. Desta forma, você deve ter cuidado em interpretar os resultados de qualquer uma sessão de monitoramento da freqüência cardíaca. Não dê muita importância a pequenas mudanças de 2 a 3 batimentos na freqüência cardíaca durante a corrida. Porém, quando você achar uma redução sistemática da freqüência cardíaca em um determinado ritmo, pode confiar que seu condicionamento melhorou. De forma similar, se você achar a sua freqüência cardíaca consistentemente mais elevada do que a esperada, pode concluir que alguma coisa está errada; por exemplo você pode estar perdendo condicionamento ou (mais provável para a maioria dos corredores) estar em overtraining.
A freqüência cardíaca do treinamento não prediz a freqüência cardíaca de competição.
Durante a competição, sua freqüência cardíaca não aumenta de forma lógica com sua velocidade de corrida. Há tantos fatores influenciando sua freqüência cardíaca ao competir que ela acaba não sendo um bom indicador de o quanto rápido/intensamente está correndo. Se você medir no treinamento a sua freqüência cardíaca no ritmo desejado para a prova, e usar essa freqüência cardíaca para determinar o quão rápido irá correr na competição, irá um pouco mais lento na prova do que o planejado por causa da excitação da competição que elevará sua freqüência cardíaca. Caso essa elevação devida à competição seja consistente, você pode levá-la em conta e então usar a freqüência cardíaca de forma acurada para estabelecer seu ritmo na prova. Infelizmente, tem-se demonstrado que o quanto a freqüência cardíaca eleva-se por causa da competição em determinado ritmo varia muito de pessoa para pessoa e de corrida para corrida.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
Eu e Mike discutimos os fatores-chave que afetam a freqüência cardíaca durante a corrida, os quais foram explicados em um excelente artigo publicado no "Journal of Sport Sciences" em 1998. Embora uma parte da informação seja um pouco técnica, compreender esses fatores irá lhe permitir utilizar seu monitor de freqüência cardíaca mais eficientemente para otimizar seu treinamento.
A freqüência cardíaca tende a ser mais baixa de manhã.
A diferença na freqüência cardíaca durante a corrida de manhã e à tarde é geralmente de em torno de 5 a 6 batimentos por minuto, mas pode chegar até 10 batimentos por minuto. Sua freqüência cardíaca máxima também é muitos batimentos por minuto menor de manhã. Isso significa que se você estabelecer suas zonas de freqüência cardíaca baseado na freqüência cardíaca de manhã, e treinar à tarde, estará treinando com um pouco menos de intensidade do que o planejado. De forma similar, se você utilizar a freqüência cardíaca da tarde para determinar suas zonas de freqüência cardíaca, e treinar de manhã, estará de alguma forma treinando mais forte do que o planejado.
A freqüência cardíaca eleva-se com altas temperaturas.
Sua freqüência cardíaca será mais elevada quando estiver correndo em um dia quente. Quando a temperatura eleva de 15 para 24 graus, a freqüência cardíaca do corredor em uma determinada velocidade aumenta entre 2 a 4 batimentos por minuto. Quando a temperatura aumenta de 24 para 32 graus, você pode esperar que a sua freqüência cardíaca em uma determinada velocidade aumente aproximadamente 10 batimentos por minuto. Alta umidade potencializa o efeito da alta temperatura sobre a freqüência cardíaca.
Para obter os mesmos benefícios de uma dia frio, você deve elevar suas zonas de freqüência cardíaca de 2 a 4 batimentos por minuto quando a temperatura estiver entre 21-26 graus e a umidade for baixa. Em um dia de alta umidade, ou com pouca umidade e temperatura entre 26-32 graus, você deveria elevar suas zonas de freqüência cardíaca em aproximadamente 5 a 8 batimentos por minutos para corrigir o fator calor. Em condições mais extremas, com um dia de alta umidade com temperatura superior a 32 graus, você não poderá ajustar suas zonas de freqüência cardíaca. Em dias de Verão mais brutais, é sensato ajustar sua agenda de treinamento para evitar treinamento de alta intensidade.
Desidratação causa elevação na freqüência cardíaca.
Quando alguém fica desidratado, o volume sangüíneo diminui e menos sangue é bombeada a cada batida do coração. Desta forma, sua freqüência cardíaca aumenta em uma determinada velocidade. Um estudo de 1992 conduzido por S. J. Montain e Ed Coyle, PhD, descobriu que a freqüência cardíaca aumenta aproximadamente 7 batimentos por minuto a cada 1% de perda de peso corporal devido à desidratação. Por exemplo, caso você pese 70kg, quando perder 700 gramas de peso devido à desidratação a sua freqüência cardíaca aumentará em torno de 7 batimentos por minuto para correr na mesma velocidade. Perda de água nessa magnitude ocorre depois de uma hora de corrida em dia moderadamente quente. Em dias quentes, corredores tipicamente perdem mais de 900 gramas de água por hora. Se você estabelecer suas zonas de freqüência cardíaca quando estive apropriadamente hidratado, e então ficar desidratado durante o treinamento, seu ritmo irá cair à medida em que fica progressivamente mais desidratado.
A freqüência cardíaca durante a corrida varia em alguns batimentos de dia para dia.
Vários estudos têm descoberto que a freqüência cardíaca durante a corrida em determinado ritmo varia em alguns batimentos de dia para dia. Não está claro porque isso acontece, mas a maioria da variáveis fisiológicas exibem quantidades similares de variação de dia para dia. Isso significa que se você monitorar sua freqüência cardíaca religiosamente, irá descobrir que alguns dias aparentemente você estará um pouco mais em forma e em outros menos condicionado, quando na realidade seu nível de condicionamento físico não mudou. Desta forma, você deve ter cuidado em interpretar os resultados de qualquer uma sessão de monitoramento da freqüência cardíaca. Não dê muita importância a pequenas mudanças de 2 a 3 batimentos na freqüência cardíaca durante a corrida. Porém, quando você achar uma redução sistemática da freqüência cardíaca em um determinado ritmo, pode confiar que seu condicionamento melhorou. De forma similar, se você achar a sua freqüência cardíaca consistentemente mais elevada do que a esperada, pode concluir que alguma coisa está errada; por exemplo você pode estar perdendo condicionamento ou (mais provável para a maioria dos corredores) estar em overtraining.
A freqüência cardíaca do treinamento não prediz a freqüência cardíaca de competição.
Durante a competição, sua freqüência cardíaca não aumenta de forma lógica com sua velocidade de corrida. Há tantos fatores influenciando sua freqüência cardíaca ao competir que ela acaba não sendo um bom indicador de o quanto rápido/intensamente está correndo. Se você medir no treinamento a sua freqüência cardíaca no ritmo desejado para a prova, e usar essa freqüência cardíaca para determinar o quão rápido irá correr na competição, irá um pouco mais lento na prova do que o planejado por causa da excitação da competição que elevará sua freqüência cardíaca. Caso essa elevação devida à competição seja consistente, você pode levá-la em conta e então usar a freqüência cardíaca de forma acurada para estabelecer seu ritmo na prova. Infelizmente, tem-se demonstrado que o quanto a freqüência cardíaca eleva-se por causa da competição em determinado ritmo varia muito de pessoa para pessoa e de corrida para corrida.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Quero e preciso emagrecer - Estabelecendo metas para emagrecimento
Quero Emagrecer! Há varias razões para quem está acima do peso ou obeso emagrecer: preciso ficar saudável, melhorar a aparência, sentir-me melhor, ter mais energia.
Não importa a razão, o sucesso no emagrecimento e manutenção de peso saudável depende de metas e expectativas sensatas. Se você traçar para si mesmo metas sensatas, terá maior probabilidade de alcançá-las e então mais chances de emagrecer. De fato, perder até mesmo de 5 a 10% do seu peso já é uma meta que o ajudará a melhorar sua saúde.
A maioria das pessoas acima do peso deve emagrecer gradualmente. Para uma perda de peso segura e saudável, tente não emagrecer mais de de 900 gramas por semana. As vezes, indivíduos com sérios problemas de saúde associados à obesidade podem ter razões válidas para perder peso rapidamente. Neste caso, é precisp supervisão médica
O quanto você pesa é o resultado de vários fatores:
Quanto alimento e de que tipo você come
Se o seu estilo de vida inclui atividade física regular
Se você utiliza a comida como resposta para o estresse e outros problemas em sua vida
Sua fisiologia e carga genética
Sua idade e condição de saúde.
Para obter sucesso no emagrecimento e manutenção de peso saudável deve-se levar em conta todos esses fatores. Esta é a razão para ignorar produtos e programas de emagrecimento que prometem resultados rápidos e fáceis, ou que prometem resultados permanentes sem mudanças permanentes no seu estilo de vida. Qualquer propaganda que diz que você pode emagrecer sem diminuir o consumo de calorias e/ou aumentar seu nível de atividade física está vendendo fantasias e promessas falsas. De fato, alguns podem chamar isso de fraude. Além do mais, o uso de alguns produtos pode não ser seguro.
Muitas pessoas que estão acima do peso ou obesas têm decidido não entrar em dieta, mas concentrarem-se em praticar atividade física regular e manter hábitos de alimentação saudável de acordo com o "Dietary Guidelines for Americans" enfatizando o baixo consumo de gorduras, e aumento da ingestão de vegetais, frutas e cereais integrais. Outros - que tentam as dietas - têm relatado a necessidade de ajuda para atingir as metas de controle de peso.
Dietas da moda, que ignoram o "Dietary Guidelines", podem resultar em perda de peso a curto prazo, porém isso pode ocorrer colocando sua saúde em risco. Como você vai administrar o seu peso tem muito a ver com o sucesso a longo prazo. A menos que sua saúde esteja seriamente em risco devido a complicações decorrentes da obesidade, a regra --- e a sua meta --- deve ser o emagrecimento gradual.
Aqui está como fazer isso:
Cheque com seu médico. Certifique-se que sua condição de saúde permite abaixar a ingestão de calorias e aumentar seu nível de atividade física.
Siga uma dieta reduzida em calorias, mas ainda assim balanceada, que promova a perda de 450 a 900 gramas por semana. Certifique-se de incluir pelo menos 5 porções diárias de frutas e vegetais, assim como cereais integrais, carne magra e laticínios com pouca gordura. Isso não irá produzir manchetes em jornais, mas poderá reduzir a sua cintura. Não é uma ciência "miraculosa" --- apenas bom-senso. E o mais importante, é prudente e saudável.
Arranje tempo no seu dia para alguma forma de atividade física. Comece por usar as escadas no trabalho, subir o descer a escada rolante e estacionar o seu carro mais longe para ter que caminhar mais. Então, assumindo que seu médico dê o sinal verde, adicione gradualmente algum forma de atividade física regular que você goste. Caminhar é uma excelente forma de atividade física que quase todo mundo pode fazer.
Considere os benefícios da perda de peso moderada. Há evidência científica que perder de 5 a 10% do seu peso, e não o recuperar, pode beneficiar sua saúde --- diminui sua pressão sangüínea, por exemplo. Se você tem 1,70 metros de altura, pesa 82 kg e o seu peso meta é 68kg, perder de 5 a 10% (4 a 8 kg) já será benéfico. O caminho para o sucesso na perda e controle de peso é constante e lento.
Para muitas pessoas que estão acima do peso ou obesas, o controle de peso a longo prazo --- e saudável --- requer metas sensatas e compromisso para fazer mudanças realistas no estilo de vida e melhora da saúde. Um estilo de vida baseado na alimentações saudável e atividade física regular pode ser um verdadeiro salva-vidas.
Determinando seu perfil de peso/saúde
Sobrepeso e obesidade têm sido associados à elevação do risco de desenvolver condições como pressão sangüínea alta, diabetes tipo 2 e enfermidades na artéria coronária.
Para a maioria das pessoas, a determinação da circunferência da cintura e do índice de massa corporal são meios confiáveis para estimar a gordura corporal e os riscos à saúde associados a estar acima do peso, gordo ou obeso. O índice de massa corporal é confiável para a maioria das pessoas entre 19 e 70 anos, exceto mulheres que estão grávidas ou amamentando, atletas competitivos, body builders, e pacientes de doenças crônicas. Genericamente, quanto maior for o seu índice de massa corporal, maiores serão os riscos para a sua saúde, os quais aumentam ainda mais se a sua cintura for maior do que 101 centímetros para homens ou 89 centímetros para mulheres. Há outros meios, além do índice de massa corporal, para determinar seu composição de gordura, e o seu médico poderá lhe falar sobre eles, mas o método recomendado aqui irá ajudá-lo a decidir se está sob risco. Use a ferramenta abaixo para determinar o seu índice de massa corporal (IMC).
Vários outros fatores, incluindo seu histórico médico, podem aumentar o risco para sua saúde.
Consulte seu médico para conselhos sobre seu risco para a saúde geral e as opções para emagrecer que são melhores para você. Decidam juntos se você deve adotar uma dieta moderada (1.200 calorias por dia para mulheres, 1.400 calorias por dia para homens), ou se outras opções poderiam ser mais apropriadas.
Assim que você e seu médico tiverem determinado o tipo de dieta que faz mais sentido no seu caso, você poderia querer escolher um produto ou programa para ajudá-lo a alcançar sua meta. Então, considere:
Caso seu médico prescreva medicações, pergunte sobre possíveis complicações ou efeitos colaterais. Também informe seu médico sobre outras medicações que você toma, incluindo produtos de balcão e suplementos alimentares, e outras condições para as quais você esteja recebendo tratamento.
Caso seu tratamento inclua monitoramento periódico, consultas ou outras atividades que requeiram sua presença, certifique-se que a localização é de fácil acesso e que os horários são convenientes.
Alguns métodos de emagrecimento têm mais riscos e complicações do que outros. Pergunte por detalhes sobre efeitos colaterais, complicações ou riscos de qualquer produto ou serviço que promova a perda de peso e como lidar com os problemas caso eles ocorram.
Quando for apropriado ao programa, pergunte sobre as credenciais e treinamento da equipe do programa.
Peça uma lista relacionando os preços e custos do plano que você está considerando, incluindo taxa de inscrição, taxas de visitas semanais, custos de qualquer teste diagnóstico, custo dos substitutos de refeições, alimentos, suplementos, ou outros produtos que são parte do programa de emagrecimento.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
Não importa a razão, o sucesso no emagrecimento e manutenção de peso saudável depende de metas e expectativas sensatas. Se você traçar para si mesmo metas sensatas, terá maior probabilidade de alcançá-las e então mais chances de emagrecer. De fato, perder até mesmo de 5 a 10% do seu peso já é uma meta que o ajudará a melhorar sua saúde.
A maioria das pessoas acima do peso deve emagrecer gradualmente. Para uma perda de peso segura e saudável, tente não emagrecer mais de de 900 gramas por semana. As vezes, indivíduos com sérios problemas de saúde associados à obesidade podem ter razões válidas para perder peso rapidamente. Neste caso, é precisp supervisão médica
O quanto você pesa é o resultado de vários fatores:
Quanto alimento e de que tipo você come
Se o seu estilo de vida inclui atividade física regular
Se você utiliza a comida como resposta para o estresse e outros problemas em sua vida
Sua fisiologia e carga genética
Sua idade e condição de saúde.
Para obter sucesso no emagrecimento e manutenção de peso saudável deve-se levar em conta todos esses fatores. Esta é a razão para ignorar produtos e programas de emagrecimento que prometem resultados rápidos e fáceis, ou que prometem resultados permanentes sem mudanças permanentes no seu estilo de vida. Qualquer propaganda que diz que você pode emagrecer sem diminuir o consumo de calorias e/ou aumentar seu nível de atividade física está vendendo fantasias e promessas falsas. De fato, alguns podem chamar isso de fraude. Além do mais, o uso de alguns produtos pode não ser seguro.
Muitas pessoas que estão acima do peso ou obesas têm decidido não entrar em dieta, mas concentrarem-se em praticar atividade física regular e manter hábitos de alimentação saudável de acordo com o "Dietary Guidelines for Americans" enfatizando o baixo consumo de gorduras, e aumento da ingestão de vegetais, frutas e cereais integrais. Outros - que tentam as dietas - têm relatado a necessidade de ajuda para atingir as metas de controle de peso.
Dietas da moda, que ignoram o "Dietary Guidelines", podem resultar em perda de peso a curto prazo, porém isso pode ocorrer colocando sua saúde em risco. Como você vai administrar o seu peso tem muito a ver com o sucesso a longo prazo. A menos que sua saúde esteja seriamente em risco devido a complicações decorrentes da obesidade, a regra --- e a sua meta --- deve ser o emagrecimento gradual.
Aqui está como fazer isso:
Cheque com seu médico. Certifique-se que sua condição de saúde permite abaixar a ingestão de calorias e aumentar seu nível de atividade física.
Siga uma dieta reduzida em calorias, mas ainda assim balanceada, que promova a perda de 450 a 900 gramas por semana. Certifique-se de incluir pelo menos 5 porções diárias de frutas e vegetais, assim como cereais integrais, carne magra e laticínios com pouca gordura. Isso não irá produzir manchetes em jornais, mas poderá reduzir a sua cintura. Não é uma ciência "miraculosa" --- apenas bom-senso. E o mais importante, é prudente e saudável.
Arranje tempo no seu dia para alguma forma de atividade física. Comece por usar as escadas no trabalho, subir o descer a escada rolante e estacionar o seu carro mais longe para ter que caminhar mais. Então, assumindo que seu médico dê o sinal verde, adicione gradualmente algum forma de atividade física regular que você goste. Caminhar é uma excelente forma de atividade física que quase todo mundo pode fazer.
Considere os benefícios da perda de peso moderada. Há evidência científica que perder de 5 a 10% do seu peso, e não o recuperar, pode beneficiar sua saúde --- diminui sua pressão sangüínea, por exemplo. Se você tem 1,70 metros de altura, pesa 82 kg e o seu peso meta é 68kg, perder de 5 a 10% (4 a 8 kg) já será benéfico. O caminho para o sucesso na perda e controle de peso é constante e lento.
Para muitas pessoas que estão acima do peso ou obesas, o controle de peso a longo prazo --- e saudável --- requer metas sensatas e compromisso para fazer mudanças realistas no estilo de vida e melhora da saúde. Um estilo de vida baseado na alimentações saudável e atividade física regular pode ser um verdadeiro salva-vidas.
Determinando seu perfil de peso/saúde
Sobrepeso e obesidade têm sido associados à elevação do risco de desenvolver condições como pressão sangüínea alta, diabetes tipo 2 e enfermidades na artéria coronária.
Para a maioria das pessoas, a determinação da circunferência da cintura e do índice de massa corporal são meios confiáveis para estimar a gordura corporal e os riscos à saúde associados a estar acima do peso, gordo ou obeso. O índice de massa corporal é confiável para a maioria das pessoas entre 19 e 70 anos, exceto mulheres que estão grávidas ou amamentando, atletas competitivos, body builders, e pacientes de doenças crônicas. Genericamente, quanto maior for o seu índice de massa corporal, maiores serão os riscos para a sua saúde, os quais aumentam ainda mais se a sua cintura for maior do que 101 centímetros para homens ou 89 centímetros para mulheres. Há outros meios, além do índice de massa corporal, para determinar seu composição de gordura, e o seu médico poderá lhe falar sobre eles, mas o método recomendado aqui irá ajudá-lo a decidir se está sob risco. Use a ferramenta abaixo para determinar o seu índice de massa corporal (IMC).
Vários outros fatores, incluindo seu histórico médico, podem aumentar o risco para sua saúde.
Consulte seu médico para conselhos sobre seu risco para a saúde geral e as opções para emagrecer que são melhores para você. Decidam juntos se você deve adotar uma dieta moderada (1.200 calorias por dia para mulheres, 1.400 calorias por dia para homens), ou se outras opções poderiam ser mais apropriadas.
Assim que você e seu médico tiverem determinado o tipo de dieta que faz mais sentido no seu caso, você poderia querer escolher um produto ou programa para ajudá-lo a alcançar sua meta. Então, considere:
Caso seu médico prescreva medicações, pergunte sobre possíveis complicações ou efeitos colaterais. Também informe seu médico sobre outras medicações que você toma, incluindo produtos de balcão e suplementos alimentares, e outras condições para as quais você esteja recebendo tratamento.
Caso seu tratamento inclua monitoramento periódico, consultas ou outras atividades que requeiram sua presença, certifique-se que a localização é de fácil acesso e que os horários são convenientes.
Alguns métodos de emagrecimento têm mais riscos e complicações do que outros. Pergunte por detalhes sobre efeitos colaterais, complicações ou riscos de qualquer produto ou serviço que promova a perda de peso e como lidar com os problemas caso eles ocorram.
Quando for apropriado ao programa, pergunte sobre as credenciais e treinamento da equipe do programa.
Peça uma lista relacionando os preços e custos do plano que você está considerando, incluindo taxa de inscrição, taxas de visitas semanais, custos de qualquer teste diagnóstico, custo dos substitutos de refeições, alimentos, suplementos, ou outros produtos que são parte do programa de emagrecimento.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
domingo, 6 de fevereiro de 2011
As famosas Dietas "descarboidratadas"
Numa sociedade onde o capitalismo impera e a obesidade cresce exponencialmente, a nova onda de dietas e produtos "low carb" (baixos teores de carboidratos) tornou-se uma enorme obsessão. Incluem-se nessa categoria, as tão famosas Dietas do Dr. Atkins, da Zona e de South Beach. O que todas têm em comum é sua origem no país onde a população obesa é a que mais cresce no mundo: cerca de 65% dos norte americanos estão obesos. Tudo leva a crer que tantas dietas, manuais de emagrecimento, livros publicados, guias turísticos "descarboidratados", novos produtos nas gôndolas dos supermercados, sanduíches engordurados "low carb" levam a um único lugar: uma grande felicidade do comércio.
No Brasil, paralelo à desnutrição que ainda impera, cerca de 10% dos brasileiros adultos estão obesos, e outros 30% estão acima do peso saudável. Portanto, por volta de 50 milhões de pessoas deveriam perder peso para evitar as doenças crônicas não transmissíveis. Muitos se rendem aos modismos de emagrecimento que chegam por aqui e, sem sucesso, continuam a "engordar" a prevalência de obesidade no país.
O grande perigo nisso tudo é que vemos em meios de comunicação de massa (TV, rádio, mídia impressa e eletrônica), profissionais da saúde "habilitados" tecnicamente colaborando na promoção e propagação de informações que colocam em risco a saúde da população.
Deus precisará criar um novo ser humano que funcione sem carboidrato e não desenvolva efeitos colaterais e seqüelas. Enquanto isso, os "experts" continuarão insistindo em vender suas manobras metabólicas para a queima de gordura sem esforço.
As dietas "low carb" alteram o paladar e reduzem o apetite devido à alta formação e concentração de corpos cetônicos no sangue (cetoacidose). Os corpos cetônicos são substâncias derivadas da utilização de gordura como principal fonte de energia. Nesse tipo de alimentação ocorre um desvio do metabolismo: ao invés do corpo utilizar carboidratos como fonte de energia são utilizadas as gorduras, só que a um custo fisiológico alto, pois ocorre o desequilíbrio bioquímico do organismo.
Uma alimentação rica em proteínas certamente também é rica em gorduras, que aliada à restrição de carboidratos e fibras solúveis, elevam os níveis de colesterol, prejudicam as artérias, coração, funcionamento cerebral, sobrecarrega o trabalho renal para eliminação da uréia e creatinina (metabólitos da degradação de proteínas), provoca desidratação, obstipação intestinal, hálito cetônico, náuseas e dor de cabeça. Ocorre ainda carência de vitaminas e minerais (fome oculta), predisposição ao risco para desenvolver cálculos biliares e câncer. Há perda significativa de músculos gerando flacidez e quem pratica esportes sente fadiga muscular, falta de ar e de energia.
Quando o objetivo é o emagrecimento, não há "fórmulas mágicas". Na maior parte das vezes, quando uma dieta nova é lançada, é quase que certo que os interesses econômicos que existem por detrás são bem maiores do que a promoção da Saúde Pública.
É consenso entre os especialistas em Nutrição que, em hipótese alguma, deve-se responsabilizar um único nutriente ou alimento como causador da obesidade, mas sim um conjunto de comportamentos alimentares e de estilo de vida. A obesidade tem causa multifatorial.
No tratamento e prevenção da obesidade, é necessário equilibrar a ingestão de nutrientes, investir na variedade de alimentos (frutas, vegetais, grãos, cereais integrais), diminuir a ingestão de sal e açúcar, cuidar da qualidade e da quantidade da gordura ingerida.
Quando o objetivo é emagrecer a atenção deve estar voltada também para o Balanço Energético: calorias ingeridas e calorias gastas. Se a ingestão de calorias for maior do que o gasto energético, o resultado certamente é o aumento "silencioso" do peso corporal.
Cada indivíduo é único e sua alimentação deve ser tão individual quanto suas particularidades físicas, clínicas, fisiológicas, hereditárias, psicológicas e sociais.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
No Brasil, paralelo à desnutrição que ainda impera, cerca de 10% dos brasileiros adultos estão obesos, e outros 30% estão acima do peso saudável. Portanto, por volta de 50 milhões de pessoas deveriam perder peso para evitar as doenças crônicas não transmissíveis. Muitos se rendem aos modismos de emagrecimento que chegam por aqui e, sem sucesso, continuam a "engordar" a prevalência de obesidade no país.
O grande perigo nisso tudo é que vemos em meios de comunicação de massa (TV, rádio, mídia impressa e eletrônica), profissionais da saúde "habilitados" tecnicamente colaborando na promoção e propagação de informações que colocam em risco a saúde da população.
Deus precisará criar um novo ser humano que funcione sem carboidrato e não desenvolva efeitos colaterais e seqüelas. Enquanto isso, os "experts" continuarão insistindo em vender suas manobras metabólicas para a queima de gordura sem esforço.
As dietas "low carb" alteram o paladar e reduzem o apetite devido à alta formação e concentração de corpos cetônicos no sangue (cetoacidose). Os corpos cetônicos são substâncias derivadas da utilização de gordura como principal fonte de energia. Nesse tipo de alimentação ocorre um desvio do metabolismo: ao invés do corpo utilizar carboidratos como fonte de energia são utilizadas as gorduras, só que a um custo fisiológico alto, pois ocorre o desequilíbrio bioquímico do organismo.
Uma alimentação rica em proteínas certamente também é rica em gorduras, que aliada à restrição de carboidratos e fibras solúveis, elevam os níveis de colesterol, prejudicam as artérias, coração, funcionamento cerebral, sobrecarrega o trabalho renal para eliminação da uréia e creatinina (metabólitos da degradação de proteínas), provoca desidratação, obstipação intestinal, hálito cetônico, náuseas e dor de cabeça. Ocorre ainda carência de vitaminas e minerais (fome oculta), predisposição ao risco para desenvolver cálculos biliares e câncer. Há perda significativa de músculos gerando flacidez e quem pratica esportes sente fadiga muscular, falta de ar e de energia.
Quando o objetivo é o emagrecimento, não há "fórmulas mágicas". Na maior parte das vezes, quando uma dieta nova é lançada, é quase que certo que os interesses econômicos que existem por detrás são bem maiores do que a promoção da Saúde Pública.
É consenso entre os especialistas em Nutrição que, em hipótese alguma, deve-se responsabilizar um único nutriente ou alimento como causador da obesidade, mas sim um conjunto de comportamentos alimentares e de estilo de vida. A obesidade tem causa multifatorial.
No tratamento e prevenção da obesidade, é necessário equilibrar a ingestão de nutrientes, investir na variedade de alimentos (frutas, vegetais, grãos, cereais integrais), diminuir a ingestão de sal e açúcar, cuidar da qualidade e da quantidade da gordura ingerida.
Quando o objetivo é emagrecer a atenção deve estar voltada também para o Balanço Energético: calorias ingeridas e calorias gastas. Se a ingestão de calorias for maior do que o gasto energético, o resultado certamente é o aumento "silencioso" do peso corporal.
Cada indivíduo é único e sua alimentação deve ser tão individual quanto suas particularidades físicas, clínicas, fisiológicas, hereditárias, psicológicas e sociais.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
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