sábado, 25 de setembro de 2010

ENDORFINA

A endorfina é um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, é uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.

ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro em resposta à atividade física, visando relaxar e preservar-nos da dor e que dá enorme prazer . Diferentemente de outras drogas, é produzida pelo próprio organismo e realmente dá prazer, despertando uma sensação de euforia,bem estar e é sinônimo de saúde.

As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a beta-Endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos.

O que as Endorfinas fazem no nosso corpo?
• Melhoram a memória;
• Melhoram o estado de espírito (bom humor);
• Aumentam a resistência;
• Aumentam a disposição física e mental;
• Melhoram o nosso sistema imunológico;
• Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
• Têm efeito antienvelhecimento, pois removem superóxidos;
• Aliviam as dores.

Atualmente sabemos que a endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção de adrenalina e cortisol. Após uma maratona observou-se aumento nos níveis sanguíneos de ACTH e endorfina. Esse aumento ocorreu de forma muito semelhante nos dois hormônios, alcançando seu pico no final da corrida (cerca de 5 vezes maior do que no repouso) e retornando ao níveis de repouso após 24 horas.

O BARATO DA CORRIDA

Os adeptos das atividades físicas conhecem bem a sensação de, a certa altura do exercício, ter o cansaço e a dor muscular substituídos por um gostoso bem-estar, uma mistura de euforia e prazer.

Conhecida por alguns como “runner’s high” (algo como “barato dos corredores”), esta experiência, que pode proporcionar uma impressão de paz e tranqüilidade, muito provavelmente tem ligação com a liberação de endorfina pelo sistema nervoso central.

Benefícios ao organismo

Descoberta nos anos 70, quando foram identificados cerca de 20 tipos diferentes de endorfinas, a substância ainda não foi suficientemente estudada. “A endorfina é um assunto controverso por ainda causar muitas discussões e apresentar poucas comprovações científicas”, afirmam médicos como João Gilberto Carazzato, chefe do grupo de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas (SP).

Acredita-se, porém, que a endorfina traga uma série de benefícios ao organismo, ajudando a melhorar a memória e o estado de espírito, além de aliviar as dores e aumentar a resistência dos praticantes dos mais variados esportes. Parece ser tão benéfica à saúde que muitos médicos costumam receitar ginástica para quem sofre de depressão ou de insônia.

Efeito de curta duração

Para curtir os efeitos da endorfina, não é preciso se matar de treinar. “Pedalar meia-hora por dia já é suficiente para o indivíduo se sentir melhor”, explica Marco Aurélio Monteiro Peluso, médico-assistente do Grupo Interdisciplinar de Álcool e Drogas, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (GREA). “Agora, o que não se tem certeza é se esta sensação de bem-estar está ligada à parte fisiológica – dos efeitos da endorfina -, à psicológica, à eficácia do exercício ou à interação social”, diz. “O mais provável é que o bom humor que se sente logo após os exercícios físicos seja mesmo causado pela liberação da endorfina.”

Mas não dá para estabelecer o momento exato em que acontece essa liberação muito menos a quantidade liberada, já que as substâncias que, como a endorfina, agem na corrente sangüínea, o fazem de maneira diferente em cada indivíduo.

Flutuações de glicemia, dor periférica e necessidade do ajuste do tônus muscular são algumas das conseqüências do estresse físico que colaboram diretamente para a liberação da endorfina. Segundo o professor da USP, a duração dos efeitos é curta, na faixa dos minutos.

Endorfina é droga?

Voltando ao começo deste texto, temos algumas descrições – “…bem-estar… mistura de euforia, prazer e satisfação… impressão de paz e tranqüilidade…” – que em muito se assemelham a um relato sobre o uso de drogas. Não é coincidência. O Dr. Peluso define a endorfina como “uma droga opióide, ou seja, uma substância, sintética ou não, que age como o ópio, mas não deriva dele, do mesmo grupo que a heroína”. O professor Costa Rosa completa: “É muito parecida com a morfina”, usada como sedativo para pacientes com dores crônicas.

“A semelhança com estas drogas é que ela funciona como uma substância inibitória, que promove as sensações de calma, tranqüilidade e relaxamento”, explica Dr. Peluso. Etimologicamente, a palavra é uma junção de “endo” e “morfina”. Vem daí a diferença fundamental entre a endorfina e as drogas cultivadas ou fabricadas pelo homem: ela é endógena, produzida pelo nosso próprio organismo, mais especificamente, dentro do sistema nervoso central de pessoas de todas as idades e ambos os sexos.

Endorfinômanos

Atividades físicas muito leves ou muito intensas não ajudam a melhorar o humor. “O ideal é a prática de uma atividade moderada e regular”, garante Peluso.

Isso significa que os chamados endorfinados, pessoas conhecidas por tornarem-se viciadas em atividades físicas com o intuito de sentir prazer, agem de forma errada e nada saudável.

Como ocorre na interrupção do uso de drogas por parte de um viciado, se um endorfinado parar de se exercitar pode sofrer a chamada crise de abstinência, em que a ausência da atividade física leva ao nervosismo e afeta o sono, entre outros sintomas.

E aí, cabe a pergunta: a endorfina causa dependência? Para uns, sim, já que sua ausência pode causar crises entre os que estão acostumados; para outros, não, por ser produzida pelo próprio corpo e não causar lesões hepáticas ou cerebrais.

A grande culpada

Longe desta discussão, Paulo Nogueira, técnico em atletismo e diretor da PN Assessoria Esportiva, conta ter alguns endorfinados entre seus alunos. Nogueira alerta que esse comportamento resulta em inflamações do tendão, do ligamento, entre outros problemas de articulação. “Já vi pessoas que, mesmo mancando ou com problemas de coluna, insistiram em correr. A endorfina é a grande culpada por um homem de 50 anos treinar como um de 20.”

Correndo seis vezes por semana há seis anos, o aposentado Ovídio Mariano Zanetti, de 60 anos, conta que a sensação de prazer sentida com o exercício é tanta que foi muito difícil ficar parado por quase dois meses após se submeter a uma pequena cirurgia. “Nada se compara ao prazer e ao bem-estar sentidos durante a corrida”, revela. Em relação ao vício aparentemente causado pela endorfina, Zanetti garante não ser um dependente. Mesmo assim, faz de tudo para não perder um único dia de treino. “Faça chuva ou faça sol, nunca desisto.”

E se de um lado há quem jure que a liberação da endorfina tenha efeitos maravilhosos sobre corpo e mente, há quem enxergue na substância mais mitos que realidades. Corredor há 10 anos, o jornalista Chico Barbosa, 36 anos, afirma não sentir nenhuma sensação de prazer exagerada com a corrida.

“Sinto-me bem por fazer o exercício e saber que ele é saudável. Nada além disso.”

Fonte: www.montanhasdorio.com.br

sábado, 18 de setembro de 2010

Diga não ao sedentarismo!!!

O corpo humano para sobreviver precisa de alimento, e para queimar muito do que come, o nosso corpo também foi concebido para ser capaz de fazer uma série de atividades.Um fenômeno cada vez mais frequente, nos dias de hoje, é a sedentarização, ou seja, o processo onde o ser humano cada vez se mexe menos, além de se alimentar cada vez pior.Porque as cadeias de fast-food imperam, e o tempo passado em frente à televisão excede em muito o conceito de razoável.Intimamente ligado com a obesidade, este modo de vida provoca uma série de mudanças no corpo humano, que foi desenhado para se mexer.
Efeitos do sedentarismo:
É universal que o exercício faz bem ao corpo e à mente. Mas se não se mexer sabe as alterações que isso pode provocar no corpo?

* Se ficar o dia todo sentado, reduz a capacidade vital, ou seja, abranda a captação de oxigênio e a possibilidade do coração bombear sangue para todo o corpo.

* Assim, recebendo menos sangue, o cérebro, órgãos e músculos recebem também menos nutrientes.

* Neste sentido e para compensar esta carência, as artérias contraem-se o que faz subir a tensão arterial, aumentando a possibilidade de formação de coágulos ou até mesmo de enfarte.

* Tais acontecimentos podem enfraquecer o coração, reduzindo a habilidade do sistema cardiovascular em corresponder a movimentos inesperados ou a alterações de posições.

* As pessoas com este estilo de vida tendem a ficar tontas quando se levantam repentinamente, é a incapacidade de o organismo bombear rápido o sangue ao cérebro.

* Outro resultado do sedentarismo é o aumento dos níveis de triglicéridos, colesterol e alterações nos músculos, que ficam fracos tornando uma pequena tarefa num grande sacrifício.

* O aumento do peso está muitas vezes associado ao fenômeno da causa porque os músculos perdem grande parte da capacidade de transformar a gordura como fonte de energia

* A falta de atividades físicas origina outra doença: a osteoporose. O osso, que é um tecido vivo, necessita de se remodelar constantemente, e para isso tem de sofrer um incentivo que é dado pelo exercício.

* A diabetes mellitus, principalmente a do tipo 2, é muitas vezes desencadeada por uma má alimentação associada a um estilo de vida inativo.

* Problemas na função intestinal, alterações hormonais incluindo impotência masculina, também podem ser resultado de quem não pratica exercício.

Andar a pé ou preferir escadas em vez de elevador, podem ser bons pretextos para fazer alguma coisa.

Então mexa-se!!!


Fonte:http://extremebjj.com/esportes/2010/02/diga-nao-ao-sedentarismo/

domingo, 12 de setembro de 2010

Estudo associa exercícios físicos a maior inteligência

Exercícios físicos aeróbicos estão associados a uma melhor cognição (capacidade de o cérebro processar informações e cruzá-las, dando respostas a um estímulo) em jovens. É o que mostrou um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo (Suécia) com mais de 1 milhão de homens de 15 a 18 anos e publicado na última edição da "Proceedings of the National Academy of Sciences".

O condicionamento dos avaliados foi aferido por testes ergométricos. Aqueles que apresentavam melhores condições também se saíram melhor em testes de QI, especialmente nas áreas de compreensão verbal e pensamento lógico.

Para excluírem variáveis que pudessem influenciar os resultados, os pesquisadores consideraram o nível educacional dos pais e avaliaram as relações entre irmãos (gêmeos ou não).

"O mérito desse estudo é a informação de que os exercícios aeróbicos podem colocar a pessoa em outro patamar. Imagine se ela sai de um nível mais alto de cognição na juventude: essa reserva poderá adiar a manifestação das perdas cognitivas da terceira idade", afirma o neurologista Li Li Min, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo Min, estudos com animais já apontaram que as atividades alteram a estrutura do cérebro e estimulam o desenvolvimento de novos neurônios, favorecendo a plasticidade cerebral (capacidade de o cérebro se adaptar a situações).

Pesquisas em andamento do Grupo de Neurofisiologia do Exercício da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também mostram que exercícios aeróbicos elevam os fatores neurotróficos (de crescimento dos neurônios). Isso provoca um aumento no número de neurônios e o contato entre essas células, facilitando a transmissão de informações.

"Não dá para dizer que o indivíduo fica mais inteligente, mas sim que há uma melhora na cognição. Do contrário, todos os atletas profissionais seriam um Einstein", pondera o neurofisiologista Ricardo Mário Arida, professor da Unifesp.

Para os pesquisadores, somente exercícios aeróbicos tiveram relação com melhores resultados em testes cognitivos porque provocam maior oxigenação do cérebro, causada por um melhor condicionamento cardiopulmonar. Atividades de força, como musculação, não demonstraram o mesmo efeito.

Eles também compararam os resultados dos testes ergométricos com as condições socioeconômicas desses homens na meia-idade. Os mais condicionados tiveram mais chances de ter um nível educacional mais alto e empregos melhores.

"Políticas públicas de atividades que melhorem o condicionamento cardiovascular não promovem só a saúde física mas também a saúde mental, cognitiva. O custo é baixíssimo e pode resultar em mais pessoas com melhor nível educacional, buscando profissões melhores", defende Min.


Por:JULLIANE SILVEIRA
da Folha de S.Paulo

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u662790.shtml

sábado, 11 de setembro de 2010

Frutas e verduras para emagrecer

É bem conhecido que frutas e verduras estão cheios de vitaminas, sais minerais, fibras alimentares e outras substância importantes para a saúde. Mas você sabia que comer frutas e verduras também pode ser uma maneira eficiente e saudável de emagrecer ou manter o peso?

Para emagrecer você deve comer menos calorias do que gasta

Isso não significa necessariamente que você tem que ingerir menos alimentos. Você pode criar versões com menos calorias dos seus pratos prediletos ao substituir ingredientes ricos em caloria por frutas e verduras de poucas calorias. A água e fibras nas frutas e verduras adicionarão volume aos seus pratos, de modo que você pode ingerir a mesma quantidade de comida com menos calorias. A maioria das frutas e verduras tem naturalmente pouca gordura e caloria e enchem o estômago.

Aqui estão algumas maneiras simples de cortar calorias e comer frutas e verduras durante o dia:

Desjejum: Comece seu dia corretamente

* Substitua um dos ovos ou metade do queijo do seu omelete matinal por algum espinafre, cebolas ou cogumelos. As verduras adicionarão volume e sabor ao prato com menos calorias que ovo ou queijo.

* Diminua a quantidade de cereais na sua tigela para dar espaço a bananas, pêssegos ou morangos. Você ainda pode comer uma tigela cheia, mas com menos calorias.

Torne seu almoço mais leve

* Substitua em torno de 50 gramas de queijo do sanduíche e 50 gramas de carne da sua refeição por vegetais como alface, tomate, cebola ou pepino. A nova versão terá menos calorias.

* Adicione uma taça de vegetais como brócolis, cenoura, feijão ou pimentão no lugar de 50 gramas de carne. As verduras encherão seu estômago de modo que não sentirá falta da caloria extra.

Jantar

* Adicione uma taça de vegetais como brócolis, tomate, abóbora, cebola ou pimentão e remova uma taça de arroz ou massa do seu prato preferido. O novo prato com verduras o irá satisfazer quase tanto quanto, mas terá menos calorias com a mesma quantidade da versão original.

* Examine o seu prato do jantar. verduras, frutas e grãos integrais devem ocupar a maior parte do prato. Caso isso não aconteça, substitua um pouco da carne, queijo, massa ou arroz por legumes, brócolis, alface ou outro vegetal favorito. Isso reduzirá o total de calorias na sua refeição sem diminuir a quantidade de alimentos que você come. Porém, lembre-se de usar um prato de tamanho normal ou pequeno --- não um grande. O número total de calorias que você come conta, mesmo se uma boa proporção venha de frutas e verduras.

Lanches inteligentes

* A maioria dos planos de alimentação saudável permite de um a dois pequenos lanches por dia. Escolhendo principalmente frutas e verduras permitirá que você coma um lanche com apenas 100 calorias:

Em torno de 100 calorias ou menos:
* uma maçã média (72 calorias)
* uma banana média (105 calorias)
* uma taça de ervilhas no vapor (44 calorias)
* uma taça de uvas (100 calorias)
* uma taça com cenouras (45 calorias) ou brócolis (30 calorias)

Ao invés de uma lanche rico em calorias na rua, leve algumas verduras cortadas ou fruta de casa.

Lembre-se: A chave é a substituição

É verdade que frutas e verduras têm menos calorias que muitos outros alimentos, porém eles contêm calorias. Se você começar a comer frutas e verduras em adição ao que você já come usualmente, estará adicionando calorias e pode engordar. A chave é a substituição. Coma frutas e verduras ao invés de outros alimentos ricos em calorias.

Procure comer frutas e verduras da maneira que a natureza nos dá -- ou com técnicas de preparo sem gordura ou com pouca gordura.

Tente preparar suas verduras no vapor, usar molhos com poucas calorias e gordura, e utilizar ervas e temperos para dar sabor. Algumas técnicas de cozinhar, como fritar e preparar à milanesa, ou o uso de molhos e condimentos com muita gordura aumentarão muito as calorias e gorduras no prato. E comer as frutas cruas o fará apreciar sua doçura natural.

Frutas e verduras em conserva ou congelados são boa opção quando o produto fresco não estiver disponível. Porém, tome cuidado para escolher aqueles sem adição de açúcar, xarope, cremes e outros ingredientes que adicionam calorias. Escolha comer a fruta integral ao invés de sucos, o quais perdem fibras das frutas. É melhor comer a fruta integral porque ingere mais fibras que o ajudarão a sentir-se cheio.

Fruta integral proporciona um lanche de maior tamanho que a mesma fruta seca --- com o mesmo número de calorias. Uma pequena caixa de passas (1/4 de taça) tem em torno de 100 calorias. Pelo mesmo número de calorias você pode comer 1 taça de uvas.




Fonte: http://www.copacabanarunners.net/frutas-vegetais-emagrecer.html

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Alimentos Funcionais - Comida certa para prevenir doenças

Mudar a mentalidade na saúde. Esta é a proposta da pesquisadora da Unicamp, a nutricionista Gláucia Pastore. Segundo ela, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderia baixar seus custos se apostasse mais da prevenção do que no tratamento da doença. Pastore afirma que 70% dos custos do SUS são destinados ao tratamento de enfermidades que podem ser evitadas com alimentação adequada ou funcional.

Os alimentos funcionais

Alimento funcional é aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica. Pastore sugere que a utilização de antioxidantes para prevenção e tratamento de várias doenças crônico-degenerativas como, diabetes, colesterol alto, artrite reumatóide, artrose, doenças cardiovasculares, pode mudar essa estatística.

A nutricionista chama a atenção quanto à freqüência de uso dos alimentos funcionais. "Para se obter os benefícios dos alimentos ou de uma suplementação é preciso haver um consumo contínuo. Além disso, o estilo de vida e o bom funcionamento da flora intestinal são essenciais nesse objetivo", explica.

A farmacêutica Cristiane Fahl, reforça a idéia da pesquisadora da Unicamp, assegurando que os alimentos funcionais fazem parte da última tendência dentro da nutrição e estilo de consumo alimentar. "É a chamada quarta onda. Existe atualmente uma busca por mais saúde e bem-estar e a demanda por produtos com valor funcional é cada vez maior", destacou Cristiane.

Benefícios

No mercado há inúmeras ofertas de produtos ricos em substâncias antioxidantes, antiinflamatórias, imunoestimulantes, entre outras funções importantes para o equilíbrio do organismo. Um deles é a cápsula mole de ômega 3, que possui um alto teor de EPA e DHA – ácidos graxos polinsaturados, que auxiliam na redução da hipertensão e contribuem para a manutenção de níveis saudáveis de triglicérides. O ômega 3 é também um potente antioxidante oral e combate os malefícios da gordura trans.

Saiba mais sobre os benefícios dos alimentos funcionais:

Ômega 3: rico em ácidos graxos poliinsaturados do tipo ômega 3. A carência no organismo dessas substâncias desfavorece a neutralização dos radicais livres provenientes da gordura trans dos alimentos, auxilia a hiperlipidemia e a síndrome plurimetabólica. Uma dieta pobre em ômega-3 favorece o desenvolvimento de doenças crônicas cardiovasculares.

Óleo de linhaça: principal fonte de ácido linolênico (ácido graxo pertencente à família do ômega 3), lignana, ácido linoléico (ômega-6), ômega-9 e vitamina E. Uma dieta pobre em nutrientes presentes no óleo de linhaça favorece o desenvolvimento de hipertensão, queda do sistema imunológico, deficiência na cascata da coagulação, tensão pré-menstrual, mastalgia, hiperlipidemia, além de exacerbar processos inflamatórios, uma vez que o óleo de linhaça é conhecido como um antiinflamatório natural do organismo.

Lecitina de soja: a soja é a mais rica fonte natural de lecitina, sendo utilizada pelo corpo para construir grande parte dos tecidos nervosos e cerebrais. A carência de seus nutrientes pode elevar os níveis sangüíneos de colesterol e triglicérides, levando ao acúmulo no organismo, prejudicando a capacidade de raciocínio, o controle muscular e a incidência de arteriosclerose.

Óleo de alho: é um germicida natural, com 1/10 da potência antibiótica da penicilina. O óleo de alho é efetivo contra germes e bacilos causadores de diversos males. A carência de seus componentes no organismo pode causar um baixo estímulo nas glândulas de secreção interna, diminuir a resistência orgânica, estimular a hipertensão e dificultar o processo circulatório, além de aumentar os níveis de colesterol no sangue e susceptibilidade a gripes, resfriados, reumatismo e diabetes. Possui efeito antitóxico, diminuindo a formação de toxinas no organismo.

Óleo de fígado de bacalhau: excelente fonte natural de vitaminas A e D para o organismo. A carência destes nutrientes favorece o acúmulo de colesterol e triglicérides no sangue, obesidade, celulite e flacidez, além de prejudicar a reabsorção óssea de cálcio, enfraquecer o sistema imunológico e diminuir a acuidade visual.

Óleo de prímula: rica em fonte de ácido gamalinolêico (GLA), essencial à manutenção do equilíbrio orgânico e bastante escasso nos hábitos alimentares. A carência dos nutrientes do óleo de prímula no organismo feminino pode causar alterações físicas e emocionais da tensão pré-menstrual (TPM), como irritação, estresse, insônia, cólicas menstruais, inchaço nos seios e retenção de líquidos. Na pele, a falta destes nutrientes pode levar ao descontrole da oleosidade cutânea.


Por: Maria Cristina Miguez/Especial para BR Press
Fonte: http://areteeducar.blogspot.com/2007/08/comida-certa-para-prevenir-doenas.html

terça-feira, 7 de setembro de 2010

As Doze Virtudes do Professor de Educação Física

Vimos na semana passada os vários motivos que levam o cliente abandonar as academias e um é a falta de entrosamento com o professor de Educação Física, uma das peças mais importantes num programa de qualidade em academia. Embora não exista um estudo fiel a maioria convive com uma rotatividade muito grande. Em alguns casos apenas 30% dos matriculados passam de três meses e 20% completam um ano ou mais. Em quase todas, a lista de ex-alunos é muito superior a de freqüentadores assíduos.

Como é possível construir uma empatia entre cliente e profissional de Educação Física? Claro, depende muito mais do profissional que não é apenas aquele cheio de títulos na parede, mas reúne experiência, capacidade de liderança e principalmente sensibilidade para lidar com as diferentes situações com seus clientes e com isso mantê-los motivados na academia. São muitas as qualidades exigidas, entretanto aqueles que reunirem pelo menos a maioria das doze abaixo poderão crescer na profissão.

Motivação – Se escolheu a profissão certa estará sempre de bem com a vida passando isso para todos. Profissional motivado não perde o cliente de vista. Está sempre procurando saber se ele precisa de ajuda e como anda a busca dos objetivos pessoais. Ao cliente desanimado cabe o elogio certo e sutil. É preciso “tato” para fazer isso.

Atenção – Significa estar atento a tudo e a todos na sala de aula. Alguns clientes são mais tímidos e o profissional deve ter sabedoria para perceber quando um deles precisa de ajuda e tem vergonha de perguntar. A pior situação é vermos profissionais dando atenção apenas “algumas” clientes. Todos estão pagando pelo serviço oferecido pela academia e o profissional é empregado dela.

Estímulo – Algumas pessoas são naturalmente menos perseverante do que outras. Mais uma vez é preciso “tato” do profissional para dar uma injeção de ânimo no cliente, seja modificando o programa e/ou fazendo um planejamento estratégico de comprometimento com ele mesmo.

Exemplo – Já dizia minha avó e a de vocês também: “O exemplo vem de cima”. O profissional não precisa ser um atleta, mas deve se comportar adequadamente à carreira tanto na frente do cliente como longe dele. O profissional de Educação Física está sendo visto e observado por todos e em todo lugar. Todos querem imitá-lo.

Compreensão – Nem todo dia o cliente está a fim de “malhar” forte. O profissional precisa ser bastante esperto para perceber isso. Um bom “papo” ou apenas saber ouvir pode resolver, assim como um alongamento passivo e/ou alguns toques de shiatsu e massagem. O profissional deve sempre fazer cursos que agreguem valor ao seu trabalho.

Paciência – Toda profissão exige essa qualidade. Nem todo cliente sabe mexer naquelas máquinas de musculação. Nem todos “pegam de cara” uma coreografia de step. Nem todos gostam de academia e só se matricularam por recomendação médica. Tem cliente que pergunta a mesma coisa todo dia. Paciência. São “ossos do ofício”. Basta responder de má vontade para ele ir embora e nunca mais voltar.

Dedicação – Só vence em qualquer profissão quem se dedica. A de Educação Física lida com o público e dele depende para sobreviver. Todos nós temos problemas, mas na hora do atendimento o cliente não pode saber e ele está ali para resolver o dele e da melhor forma possível.

Orientação – A execução correta dos exercícios deve ser uma constante. O novato pelos motivos óbvios. O veterano pela tendência a relaxar que é próprio de qualquer cidadão. Logo, o bom profissional nunca descansa.

Amizade – Qualquer trabalho flui melhor quando existe confiança mútua desenvolvida através da amizade. Claro, nem todo cliente é bem humorado e o relacionamento é muito difícil, mas faz parte do ofício tentar conquistá-lo.

Resultados – É isso que o cliente busca. Se não conseguiu de uma forma tente de outra. São inúmeras as opções no campo da saúde. O profissional limitado perde cliente e campo na profissão. Porque alguns vencem e outros não?

Respeito – É o princípio de tudo e educação vem de berço. Respeitar para ser respeitado antes de reclamar da profissão.

Atendimento – Atender bem as pessoas é uma obrigação, mas quem faz isso por prazer cresce na profissão e vive muito mais feliz. Felicidade contagia. Experimente!

A profissão de Educação Física exige uma responsabilidade grande porque cuida de pessoas. Competência gera respeito.


Para Refletir: Muita gente se acostuma tanto com seus defeitos que acaba achando ser virtudes.
Sobre a Ética – A Educação Física deve ser ministrada num ambiente alegre e saudável. “Chatice” a gente encontra todo dia, no trabalho, na rua e até em algumas famílias


Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 003529

Fonte:http://www.copacabanarunners.net/professor.html

domingo, 5 de setembro de 2010

O que significa saúde?

Gostaria de abordar três problemas que aparecem quando procuramos contribuir para a saúde da comunidade por meio de educação e comunicação.

1. O primeiro grande problema é a confusão entre os conceitos de saúde e de doença. Felizmente, muitas pessoas já reconhecem que a saúde não depende de médicos e hospitais, mas depende, sim, do meio ambiente e do estilo de vida, em sentido bem amplo. A ênfase em serviços médicos cada vez mais sofisticados precisa mudar para as medidas preventivas que estão ao alcance de todos. Na defesa da saúde toda a comunidade, as igrejas e as organizações governamentais e não-governamentais precisam buscar novos valores e novas prioridades.

2. O segundo grande problema é a supervalorização da medicina moderna: tanto os profissionais da saúde quanto a população estão tão fascinados com a assistência e os medicamentos oferecidos pela indústria da doença que consideram as atividades simples — realizadas na comunidade — um recurso de baixa qualidade e provisório enquanto não existem meios suficientes para obter a medicina de “alta” qualidade oferecida aos ricos.

Quando oferecemos treinamento e informação sobre cuidados básicos de saúde a militantes da periferia de São Paulo ouvimos: “Não precisamos disso! Temos direito ao mesmo atendimento que recebem os ricos.” Mas, onde existe essa medicina de “alta qualidade” para os ricos? Vale realmente a pena reivindicar acesso à assistência médico-hospitalar sustentada pelos interesses da indústria da doença? Em todos os países ricos estamos acompanhando a perda de credibilidade da medicina acadêmica. Em países ricos como a Suíça, a Áustria, os EUA estão se formando agentes de saúde para orientar a população na preservação da saúde, justamente para escapar daquela assistência que a nossa população está reivindicando.

Ouvimos dizer que “o Brasil é um grande hospital”, mas poucos sabem que os países industrializado são outro grande hospital, com doenças degenerativas gravíssimas provocadas por má alimentação, pelo meio ambiente tóxico, pelo stress. As doenças da civilização estão atingindo faixas etárias cada vez mais jovens, enquanto os mais velhos estão lutando pelo direito de morrer com dignidade, sem toda a tecnologia utilizada para prolongar a doença.

Na realidade, as doenças da pobreza (como as doenças transmissíveis, a desnutrição, a diarréia, as verminoses) são muito mais fáceis de controlar do que as doenças da riqueza, da civilização (como tumores malignos, as doenças cardiovasculares, os vários tipos de esclerose). Mas temos, no Brasil, o triste privilégio de ver a população sofrer as doenças da pobreza e da riqueza ao mesmo tempo. Com angústia crescente assistimos à desinformação generalizada quanto às causas dessas doenças da riqueza. Nós temos em nosso imenso país a possibilidade de evitar a evolução que ocorre nos países ricos: a industrialização dos alimentos, a poluição do meio ambiente e o stress. No entanto, todos querem seguir o exemplo das pessoas e dos países ricos, porque acreditam em sua saúde aparente.

3. A própria medicina está se tornando o terceiro grande problema, ao oferecer um verdadeiro campo de batalha entre defensores obstinados da medicina acadêmica alopática e defensores fanáticos de diversos outros ramos da medicina. Cada um considera a sua prática da medicina a única verdadeira salvação.


Na realidade, os defensores de todos os ramos da medicina deveriam trabalhar em conjunto em benefício da saúde. Só o trabalho conjunto e o respeito mútuo vão permitir a divulgação da informação imparcial tão importante para todo cidadão. Uma medicina não exclui a outra, pelo contrário: muitas vezes, só sua combinação traz o sucesso desejado.

A medicina alopática, indispensável para os casos agudos e emergenciais com risco de morte, procura aliviar os sintomas e, em casos graves, ajuda o organismo em sua luta pela sobrevivência. Os efeitos são rápidos, mas muitas vezes acompanhados de complicações e danos colaterais.

Os diversos ramos da medicina biológica procuram combater a própria doença, fortalecendo o organismo da pessoa e sua força vital. Os efeitos são lentos, mas não provocam danos colaterais.

Como exemplo, temos o combate à AIDS. Enquanto a medicina alopática está tentando desesperadamente atingir o vírus, os outros sistemas terapêuticos procuram fortalecer as defesas do próprio organismo e o espírito da pessoa. Enquanto a medicina alopática considera a doença incurável, diversas terapias alternativas têm tido sucesso comprovado e divulgado trabalhos em revistas de renome científico.

A razão de existir tanta desinformação e tanta mentira é porque a saúde se tornou um negócio arquimilionário. Sob forte influência das indústrias farmacêutica e alimentícia — e com enorme esforço publicitário de todos os lados — está crescendo dia a dia a corrupção na medicina. Pesquisas são manipuladas e médicos são pressionados a adotar tratamentos que não funcionam.

Com tantas notícias desencontradas e tanta informação contraditória, o leigo fica inseguro e acaba aceitando aquilo que lhe colocam pela frente. Essa manipulação da população não se restringe a uma população com pouca escolaridade. As pressões são violentas e aqueles que publicam dados honestos, que não interessam às indústrias da doença, são perseguidos. Em todas as línguas existem livros denunciando esta manipulação. Devido às ameaças contra os tradutores, dificilmente são traduzidos de uma língua para outra.


Quando falamos de saúde e comunicação, a “opção preferencial pelos pobres” parece inútil enquanto os pobres procurarem imitar os ricos e os ricos continuarem desinformados e manipulados. Cada um de nós, rico ou pobre, precisa acordar para a realidade e tomar consciência de que saúde não significa ter acesso à medicina sofisticada, mas escapar da medicalização generalizada. Significa assumir a responsabilidade pela preservação da vida.


Por: Hildegard Bromberg Richter


Fonte:http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo02.html

Inicie uma rotina de exercício físico

Manter uma rotina de exercícios físicos é muito importante para obtermos SAÚDE.
Os exercícios físicos queimam calorias mas é preciso que estes sejam feitos com regularidade e continuidade. Quando existe o desgaste físico contínuo então as calorias são consumidas mas, se pararmos de praticar, essas calorias deixam de ser consumidas e serão depositadas nas reservas de gorduras.

Comece escolhendo algum tipo de exercício que goste. Se pretende frequentar uma academia, não vá se matar nas aulas de musculação ou correr feito um louco sobre a esteira ergométrica. Vá com calma! Nesse ritmo é capaz de você desistir e nem querer mais ir na próxima semana. E vai ficar todo dolorido, que é o pior!

Se quer emagrecer, você deve iniciar algum tipo de atividade que goste e acha que vai conseguir manter. Tudo que é forçado um dia “enche”, como uma bexiga! E sabe o que acontece? Ela estoura, estoura a nossa paciência e tudo volta a ser como antes. E o pior de tudo isso, não haverá mais o gasto energético e não havendo o gasto…. você volta a acumular GORDURA!

Que tal iniciar com algo mais simples como uma caminhada diária? Chame alguém para te acompanhar, além de ser um ótimo exercício, vai te relaxar. Você vai desestressar conversando e trocando idéias com seu companheiro de caminhada. Pode ir sozinho também, ouvindo músicas, que tal?

Eu considero a caminhada imprescindível, não só para quem quer emagrecer, mas para todos que desejam viver com SAÚDE, independente da idade que tenham.

Se você não gosta de andar, então pode optar por fazer algum tipo de exercício em casa mesmo. A sugestão são os exercícios deste blog, você não pode dar como desculpa a falta de tempo hein? Só precisa de alguns minutos para se exercitar.

Iniciar uma rotina de exercícios fará de você uma pessoa mais disposta! Mexa-se!

Fonte:http://dietasobcontrole.org/2010/04/08/inicie-uma-rotina-de-exercicio-fisico/

sábado, 4 de setembro de 2010

A importância da avaliação física

Atualmente, as pessoas estão procurando cada vez mais as práticas desportivas, sejam elas ao ar livre ou em ambiente fechado, como nas academias. Mas, infelizmente, esquecem-se que o conhecimento da sua condição física atual se faz necessário para que seja possível detectar e/ou prevenir algum tipo de doença e quantificar e qualificar a intensidade/volume adequada para a rotina de exercícios a ser seguida. E com isso, alcançar os resultados esperados, sejam eles estéticos, profiláticos ou visando resultados desportivos, por exemplo.

É comum as pessoas confundirem avaliação física com avaliação médica. A primeira tem por objetivo realizar uma triagem inicial sobre o indivíduo e o acompanhamento periódico da evolução dos resultados obtidos, buscando sempre a melhor estratégia e ergonomia no alcance dos mesmos. Qualquer indício de patologia é recomendada a visita ao especialista médico. Já avaliação médica tem por objetivos identificar doenças preexistentes ou suspeita das mesmas e determinar o tratamento mais adequado. Existem academias e departamentos de avaliação física que disponibilizam desses dois atendimentos, facilitando para o aluno e maximizando a obtenção de dados sobre o nível de aptidão atual do avaliado e proporcionando assim uma melhor elaboração do trabalho físico a ser seguido.

Iniciar a prática desportiva sem o mínimo conhecimento é o mesmo que caminhar com os olhos fechados e tentar chegar a algum lugar. É fundamental estabelecer metas e estratégias para o alcance dos objetivos almejados, e isso só é possível através da verificação das variáveis envolvidas, para que a partir da análise dos dados, possa ser estabelecido o melhor planejamento a ser iniciado e/ou mantido.

Praticamente todos os estabelecimentos desportivos (academias, clubes, estúdios de personal trainning, etc.) disponibilizam de um departamento de avaliação física, e basicamente os procedimentos adotados são os citados abaixo:

Anamnese: questionário detalhado sobre as condições atuais do avaliado (histórico familiar e pessoal de doenças, procedimentos cirúrgicos, utilização de medicamentos, fumo ou bebidas alcoólicas, hábitos nutricionais e desportivos e disponibilidade de horários para as práticas desportivas preferidas);

Avaliação cineantropométrica: obtenção dos dados relacionados ao corpo do avaliado. São os diâmetros ósseos, perímetros (circunferências) corporais e dobras cutâneas. Através dessas medidas, pode-se observar a densidade óssea, o somatotipo (tipo corporal de acordo com a constituição física), verificar a simetria entre os segmentos corporais (tronco e membros superiores e inferiores) e a determinação da composição corporal (peso de gordura, peso ósseo, peso muscular, peso visceral, peso de gordura em excesso e peso alvo), respectivamente. Existem muitos protocolos para a observação desses dados, mas os acima citados, são mais utilizados devido ao baixo custo e alta reprodutividade;

Avaliação neuromotora: análise das valências físicas força ou “resistência” muscular e flexibilidade. Existem muitos métodos para a avaliação, mas os mais comuns são “apoio” de frente sobre o solo ou “flexão” de braço, flexões abdominais e “sentar e alcançar” de Wells. Como no item acima, existem outras formas de avaliar as valências físicas, mas essas são de fácil aplicabilidade e baixo custo;

Análise postural: através da verificação visual ou com a ajuda de instrumentos específicos (simetógrafo, fio de prumo, etc.), o avaliador verifica qualquer desequilíbrio postural e o alinhamento do corpo do avaliado. Em caso de desvios graves é recomendada a visita ao especialista médico para maior aprofundamento. Atualmente existem softwares que avaliam a postura corporal através de fotos;

Avaliação cardiorespiratória: avalia a capacidade em sustentar uma atividade física onde ocorram ajustes hemodinâmicos (no sangue), cardíacos e respiratórios, por um período longo onde a energia seja provinda do metabolismo do oxigênio. Nesses testes verifica-se o VO2 máximo (quantidade máxima do indivíduo em utilizar oxigênio em um esforço físico) e atualmente, vem sendo muito utilizado a determinação do limiar anaeróbio, que, basicamente, identifica a utilização dos substratos energéticos (gordura e carboidratos principalmente) pelo organismo à medida que o esforço físico aumenta. São determinadas as zonas de batimentos cardíacos para que o avaliado se exercite, mantendo com isso uma margem de segurança e eficácia muito maior nas atividades desempenhadas. Vários são os métodos para a verificação dessa valência física, os quais podem ser realizados em bicicleta ergométrica, esteiras ergométricas, bancos (degraus) e pista de atletismo.

O esquema demonstrado acima, preferencialmente, deve ser realizado antes do início das atividades físicas e repetido em períodos regulares (geralmente 03 meses) para um melhor acompanhamento dos resultados. Para os atletas, os métodos são mais sofisticados, mais caros e, quase sempre invasivos (perfuram ou cortem o indivíduo ou colham seu sangue para análise laboratorial).

Vale ressaltar que a avaliação física é importante no ponto de vista da saúde, por proporcionar uma maior segurança para o treinador e o aluno, e no que se refere ao treinamento físico em si, pois só através de dados claros é possível alcançar as metas desejadas. REALIZE SUA AVALIAÇÃO FÍSICA E BONS TREINOS!!


Luciano Meireles de Pontes - Professor de Educação Física e Pós-graduado em preparação física pela Universidade Gama Filho


Fonte:http://efartigos.atspace.org/fitness/artigo7.html