No ano de 1995, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou a prática mínima de atividade física para a população mundial. Naquela oportunidade, foi preconizado que as atividades deveriam ser distribuídas em intensidades leves e moderadas. Recomendava-se 30 minutos de exercícios físicos diários, acumulados em períodos de no mínimo 10 minutos e preferencialmente, em todos os dias da semana. Estipulou ainda, que essa recomendação poderia ser de 20 minutos por dia, duas vezes na semana, em atividades vigorosas e intensas.
No entanto, muitas dúvidas permaneceram de lá para cá. Atualmente, a população mundial apresenta elevada ocorrência de excesso de peso. Estima-se que, entre 10 a 15% da população mundial sofra de obesidade e 35 a 40% apresente sobrepeso.
Índices de sobrepeso e obesidade são determinados pelo cálculo da fórmula: (peso/altura²). Caso o indivíduo apresente um índice entre 25 a 29,9 Kg/m² significa que ele está com o peso acima do recomendado. Caso o índice se apresente entre 30 ou mais, tal valor indica que a pessoa está obesa.
Uma das formas de acabar com as altas taxas de sobrepeso e obesidade é pela prática habitual de atividade física e aderência a uma dieta saudável. O exercício físico auxilia no combate ao excesso de peso por meio do aumento do gasto energético e a alimentação adequada diminui o acúmulo de gordura corporal.
Mesmo que está informação já esteja bem disseminada entre a população, a maioria das pessoas ainda é inativa fisicamente. Estudos mostram que, mais de 50% da população brasileira não pratica atividade física e possui hábitos sedentários. O comodismo, aliado ao desenvolvimento tecnológico, são grandes incentivadores da redução diária da prática de atividade física.
A vida moderna nos deu mais conforto. Nos proporcionou a troca do trabalho corporal pela utilização das máquinas, controles remotos, entretenimento digital, vídeo games cada vez mais sofisticados. Dessa maneira, fomos deixando de lado os passeios nos parques, o futebol no campinho de terra batida, brincadeiras que proporcionavam lazer, diversão e acima de tudo, nos fazia gastar energia.
Atualmente, em cada três casos de morte, um está relacionado a doenças cardiovasculares. Estes são males que poderiam ser evitados com a mudança de atitude da população. Caso as pessoas gastassem mais energia em resultado do exercício físico. Porém, infelizmente não é isso que ocorre.
Pensando nisso, a Organização Mundial de Saúde decidiu intervir mais uma vez. Dessa vez, tentou clarear as suas intenções. Em 2005, publicou as novas recomendações. Agora com sete novas mudanças, onde as mais expressivas são: Prática de atividade física todos os dias da semana, por pelo menos 30 minutos, podendo ser acumulados em períodos de 10 minutos. Além disso, pessoas que desejam emagrecer, devem exceder esses períodos. A prática de atividades de intensidades mais elevadas devem ser realizadas em dois dias da semana, por pelo menos 20 minutos. Porém, dessa vez essas duas atividades podem ser combinadas, ou seja, dois dias de atividades moderadas (caminhadas, trabalhos manuais) e dois dias de atividades vigorosas (prática desportiva, futebol, basquetebol, corrida).
Por último, a OMS introduziu a execução de exercícios com pesos, em pelo menos dois dias da semana, em dias não consecutivos, que agregue grandes grupos musculares, podendo ser de forma conjunta (bíceps, ombros, quadríceps, panturrilha), sendo caracterizados como exercícios de maior intensidade, e desta forma, podendo ser executados junto aos exercícios de intensidade moderada (já descrito anteriormente), sendo dois dias de atividades deve intensidades leves ou moderadas e dois dias com o treinamento com pesos, também em dias alternados.
Todo esse esforço dá-se em função de que a população precisa praticar mais atividade física e diminuir os elevados valores de peso corporal. Agora que você leitor, já tem essa informação, é hora de se exercitar.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/
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