sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dicas para reduzir celulite

Recomenda-se, habitualmente, às pessoas com celulite ou que desejam prevení-la, que façam uma dieta desintoxicante, incluindo muitas frutas frescas, verduras e legumes e deixando de tomar chá preto, mate, café e álcool.

Evitar os alimentos enlatados, que contém muitos conservantes. Um aspecto importante são as substâncias alimentares retentoras de água, que podem aumentar o problema da celulite. Essas são compreendidas pelo sódio, presente em grandes quantidades no sal, alimentos processados e molhos como shoyo e inglês.

A lactose (açúcar do leite) também pode exercer esse papel, devendo esse ser consumido com moderação. Prefira iogurtes e queijos que possuam teor de lactose diminuído.

Também é importante reduzir as gorduras da dieta, pois estas contribuem para o aumento de células do tecido adiposo e conseqüentemente o aumento de peso, extremamente relacionado com a potencializarão da celulite. Associado a uma dieta equilibrada deve-se praticar exercícios regularmente.

Os alimentos menos calóricos e mais ricos em vitaminas, fibras e minerais são bem vindos, pois são reguladores do processo de produção de energia, além de diminuir a absorção de gordura dos alimentos e controlar a regeneração de tecidos, mantendo a pele mais saudável e tonificada.

Deve-se beber no mínimo dois litros de água por dia para hidratar o corpo, este procedimento ajuda na eliminação de toxinas pelos rins e auxilia no tratamento para celulite. Além disso, engana o estômago dando a sensação de saciedade.

Faça várias refeições ao dia em pequenas porções. Facilita a digestão. Seu apetite será menor e o organismo mandará menos reservas para os depósitos de gordura.

Mastigue bem os alimentos. Este processo permite que a chegada do alimento ao estômago seja lento. Isto implica em maior tempo para o órgão enviar mensagens para o cérebro diminuindo a vontade de comer mais.

Dicas para evitar a Celulite

- Devem ser consumidas fontes magras de proteína, como clara de ovo, aves, peixes e carnes vermelhas magras como lagarto, filé mignon. Substitua as frituras por preparações grelhadas, assadas ou cozidas;

- Evite alimentos ou preparações gordurosas, como feijoada, pizzas, molhos gordurosos, queijos gordos, pães e bolachas recheados, chantilly, biscoitos amanteigados, sorvetes.

- Consuma alimentos isentos de açúcar refinado, ou seja, pão integral, arroz integral, macarrão, batatas e frutas. Na vontade de comer um doce, prefira uma barra de cereais;

- Evite colocar muito óleo durante a preparação dos alimentos;

- Alimentos integrais são boas fontes de fibras e ajudam a diminuir a absorção das gorduras, além de contribuir para a regulação do intestino.

- Prefira alimentos que não contêm sal na sua formulação como bolacha água, margarina sem sal, vegetais em geral, temperos naturais pois o sal ajuda a reter líquidos no organismo e conseqüentemente na gordura localizada.

- Não adicione muito sal durante a preparação dos alimentos ou quando prontos. Uma dica é não colocar o saleiro à mesa.

- Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas, pois estes somente fornecem calorias não possuindo nenhum valor nutritivo, prefira sucos naturais ou água.

- Realize exercícios físicos do tipo aeróbios para favorecer a queima de gorduras, como caminhadas, bicicleta, natação.


Fonte:http://www.copacabanarunners.net/celulite.html

Porque a musculação é tão recomendada?



A musculação é, hoje, uma das atividades mais recomendadas, seja para quem quer emagrecer, aumentar ou definir a musculatura, como também, evitar lesões e até tratá-las. Com a prática desse exercício, além de ficar "sarado" e com um corpo forte, você ficará saudável e bonito.

Infelizmente, muitas pessoas evitam fazer exercícios com peso, pois apresentam receio e até medo de ficarem musculosas demais.

Saiba que você somente ganhará músculos volumosos se você quiser, por isso é importante uma boa orientação, que esteja de acordo com o seu interesse e necessidade.

Veja alguns benefícios que a musculação pode trazer:


Praticando musculação regularmente, há uma enorme melhora na parte estética, pois trabalhando os músculos, você irá modelar o seu corpo, deixando-o mais firme e bonito. A gordura é disforme e em excesso deixa o seu corpo deformado. A musculação ajuda a eliminar gordura e aumenta a massa muscular, fazendo com que você fique mais bonito.


Através da musculação, você pode aumentar muito a sua força muscular, pois irá fortalecer os músculos, tornando uma pessoa mais forte. Ao treinar, você estará exercitando não só o corpo, mas também seu cérebro que fica mais eficiente no comando da massa muscular.


A musculação torna o coração mais saudável. Até pouco tempo, apenas as atividades aeróbias eram recomendadas para a saúde cardíaca, mas isto vem mudando. A musculação treina o coração para esforços intensos, enquanto os exercícios aeróbios preparam o coração para atividades suaves e prolongadas. Quando a pessoa fortalece os músculos, a freqüência cardíaca e a pressão arterial sobem menos com o esforço.


A musculação melhora a postura, pois a maioria dos casos de dores nas costas é relacionada à fraqueza muscular e à falta de flexibilidade. Assim sendo, o trabalho com peso é indicado nestes casos, pois os músculos (que sustentam os ossos) se tornam mais resistentes.


Você vai melhorar a sua auto-estima, ficando mais bonita, ágil, saudável, confiante e de bem consigo mesma.


Melhora o sono e o bem estar. Depois de fazer uma atividade aeróbia é normal você se sentir mais ágil e disposta. Daí para dormir bem é muito fácil.


A musculação rejuvenesce e mantém você jovem. A partir dos 30 anos, nós começamos a perder massa muscular e podemos chegar a perder 30% de massa magra até os 80 anos. Todos nós envelhecemos, mas quem faz musculação, retarda este envelhecimento. A perda muscular é amenizada para quem faz exercícios com peso.


A musculação ajuda a emagrecer. Todos os exercícios ajudam na perda de peso, em todos há um gasto calórico, uns menos, outros mais. A longo prazo, os exercícios com peso, apresentam um importante papel, pois aumentam a taxa metabólica basal.


Com a musculação, você vai amenizar, e muito, a celulite, pois aumentando a massa muscular, sua pele (em cima do músculo) fica mais lisa. A redução da gordura não melhora a aparência da pele. Ela pode ficar flácida e cheia de furinhos, mas se você fizer exercícios com pesos, evitará a flacidez e definirá os músculos, minimizando a celulite.


Você pode evitar doenças, entre elas:

Osteoporose - A musculação estimula a produção de células ósseas fixando cálcio e aumentando a densidade óssea. Atividades aeróbias de impacto , como a corrida, também oferecem este benefício, mas os exercícios com peso são mais seguros para as articulações.

Artrose (desgaste das articulações) - Quando os músculos são fortalecidos, propiciam maior estabilidade as articulações, promovendo menor desgaste entre os ossos.

Diabetes - Quanto maior é a massa muscular, mais o organismo queima glicose (substância que em excesso no sangue causa o diabetes).

Mas atenção! Intercale os dias de exercícios com peso, com exercícios aeróbios e faça alongamentos antes e depois das atividades.


Fonte:http://vilamulher.terra.com.br/porque-a-musculacao-e-tao-recomendada-11-1-68-132.html

sábado, 16 de julho de 2011

Contração Muscular

G1 - Saiba quais os tipos de fibras musculares que os atletas vão trabal...

Fibras Musculares - A interferência do treinamento sobre as características das fibras musculares

Os músculos representam valores médios em torno de 40% sobre o peso corporal total dos indivíduos adultos. Atletas treinados em esportes de força possuem comumente um percentual de massa muscular mais elevado, opostamente indivíduos sedentários possuem menor percentual de massa magra.

Na constituição dos músculos, cada músculo como um todo é recoberto pelo Epimísio que é uma camada envolvente de tecido conjuntivo. O músculo é subdividido em pequenos feixes de fibras ou células musculares envolvidos pelo Perimísio. O Endomísio o qual é o invólucro de cada fibra (célula muscular), constitui a terceira subdivisão de todo o músculo.

Apenas uma única fibra muscular pode ser contida por até 80% de miofibrilas. Cada fibra muscular pode conter dezenas e até centenas de milhares de miofibrilas. As miofibrilas são constituídas por miofilamentos de dois tipos: miofilamentos grossos ou Miosina, que por sua vez é subdividida em meromiosina leve e meromiosina pesada, e os miofilamentos finos são denominados Actina.

As fibras musculares podem ser classificadas por meio de sua propriedade contráctil e por sua coloração: fibras lentas, fibras vermelhas e fibras de contração rápida, branca.

O treinamento de força provoca transformação dentro de um determinado subtipo de fibra muscular sendo uma adaptação comum em função do tipo e também da duração do treinamento. Provavelmente a transformação das fibras musculares dá-se apenas de forma gradual dentre os subtipos de fibras e não diretamente de um tipo para outro.

Segundo Pette; 1980, Rayment; 1993, Staron; 1989 in Howley & Powers; 1997; 2000, o treinamento de força e o treinamento de endurance acarretam a conversão das fibras rápidas em fibras mais lentas.

As fibras brancas hipertrofiam-se sob a aplicação de treinos de velocidade e de força na presença de estímulos com grande sobrecarga, e reduzido número de repetições. A hipertrofia das fibras lentas, dá-se sob estímulo caracterizado com baixa sobrecarga e um alto volume de repetições.

A proporção das fibras musculares pode variar sensivelmente de um grupamento muscular para outro, de individuo para individuo assim como, nas categorias diferenciadas de atletas de elite, em função com a predominância da força, da velocidade ou da resistência no esporte praticado.

O vasto lateral, reto femoral, gastrocnêmio, deltóide e bíceps braquial, contém aproximadamente 50% de fibras de contração rápida. O sóleo possui 75% a 90% de fibras de contração lenta do que os outros músculos da perna. O tríceps braquial possui mais de 60% a 80% de fibras de contração rápida do que os outros músculos do braço.

Entre as idades de 12 a 14 anos encontramos 14% de fibras com características intermediárias em rapazes e 10% em moças. Sabemos que as fibras intermediárias podem ser transformadas em fibras lentas ou rápidas, de acordo com o tipo de treinamento. Possivelmente nesta faixa etária encontra-se o momento para a definição das características atléticas futuras de velocidade, de força ou de endurance.

Visando recrutar as fibras intermediárias para o grupo das fibras de contração rápida durante a passagem dos 12 a 14 anos de idade, o treinamento deve ser dirigido de forma a beneficiar a força e a velocidade durante este período. A transformação destas fibras musculares de características intermediárias num momento posterior, deixará de ser possível; Bauersfeld/Voss; 1992 in Weineck;1999, constituindo-se desta forma na passagem dos 12 aos 14 anos de idade, situa-se o momento exato e mais propício ao treinamento de base da força de velocidade.

Os treinamentos de endurance e de outras qualidades físicas não devem ser negligenciados, assim como, a aprendizagem e o aperfeiçoamento das características técnicas esportivas. Apenas neste período dá-se ênfase aos treinos específicos de velocidade e força geral de forma mais elaborada e sob controle pleno.

O alongamento das estruturas musculares principalmente dos posteriores do tronco, o fortalecimento dos músculos do abdômen (reto, oblíquos), coluna vertebral (eretores) necessitam de treinos rotineiros.

O treinamento árduo e prematuro de velocidade na infância pode ser prejudicial posteriormente para o desenvolvimento da velocidade e da força rápida; Weineck; 1999

Aplicar treinamentos visando apenas garantir modificações primárias sobre os tipos de fibras musculares é um meio e não um fim, relacionado ao sucesso desportivo. O sucesso desportivo constitui-se da reunião e do equilíbrio de fatores psicológicos, neurológicos, bioquímicos, cardíacos, circulatórios, biomecânicos, socioeconômicos, ambientais dentre outros.


Por:
Luiz Carlos Chiesa
Profissional de Educação Física - Registro CREF1/ES- N.º 000069
Autor dos livros:
Musculação: uma proposta de trabalho e desenvolvimento humano, Espírito Santo: Editora da U.F.E.S, 1999.
Musculação: Aplicações práticas – Técnicas de uso das formas e métodos de treinamento, Rio de Janeiro: editora Shape, 2002.
Página pessoal: CHIESA - Power Training



Fonte:http://www.copacabanarunners.net/fibras-musculares.html






sábado, 9 de julho de 2011

Ritual - Segurança na prática de Exercício Físico

Cuidados com exercício físico

Fisiologia do Exercício - Ponto de Vista - Força: Mulher x Homem

Introdução

A diversidade entre os seres humanos sempre foi alvo de estudos / discussões e os temas variam desde humor negro até questões biológicas e sócio-culturais. Uma das maiores controvérsias acontece quando comparamos homem e mulher, tanto que o conceito de gênero surgiu em função (entre outros motivos de ordem política) da subordinação e da desigualdade existente nas relações entre os sexos. Durante muito tempo as mulheres foram consideradas seres inferiores física e intelectualmente, sendo submetidas a uma condição de subserviência. Para elas eram reservados os papéis de esposas e mães, não possuíam o direito de estudar ou trabalhar, não podiam votar ou debater temas como violência e sexualidade.

O incentivo a prática desportiva para as mulheres teve início na década de 30. Isso gerou duas correntes. Uma de incentivo, que via o esporte como meio de socialização e prática de atividade física; e outra totalmente contra, que temia quebrar paradigmas sociais e sexuais instituídos para cada sexo. Isto fez com que a participação significativa de meninas e mulheres nas competições ocorresse somente 40 anos depois (década de 70). Atualmente as atividades atléticas estão muito mais acessíveis e tem demonstrado resultados surpreendentes, levando os pesquisadores a se questionarem sobre as diferenças na capacidade física entre mulheres e homens. Os temas mais abordados têm sido com relação à composição corporal e desempenho atlético. Neste texto tentaremos esclarecer algumas dúvidas sobre a diferença entre mulheres e homens quando comparamos a qualidade física força.

O número de mulheres que utilizam o treinamento de força como parte do seu planejamento desportivo, condicionamento físico e estética tem aumentado consideravelmente. Uma prova é a crescente utilização das academias (salas de musculação), centros de treinamentos (atletas) e uma maior popularização das provas de fisiculturismo, levantamento de peso e os concursos de fitness.

Quando ouvimos falar em força, as mulheres são sempre consideradas o sexo frágil. Nos primeiros estudos, os resultados afirmavam que os homens eram, para membros inferiors, 30% mais fortes que as mulheres e no caso dos membros superiores estes valores chegavam a 60% (Wilmore e Costill 2001). Será isto sempre verdade?

Variáveis que influenciam na força muscular


A força muscular depende de muitas variáveis como: tipo de contração realizada (concêntrica, excêntrica, isométrica), segmento corporal, tipo de movimento, sistema de alavancas, tipo de teste (tabela1) e proporção de massa corporal magra.

Tabela 1

Referencia

Cureton et al 1988
Miller et al 1992
Miller et al 1992
Colliander e Tesh 19990
Wilmore 1974

Movimento

Extensão do cotovelo
Extensão do joelho
Extensão do joelho
Extensão do joelho
Supino

Tipo de teste

1RM
1RM
IM
IM
1RM

Mulher % do homem

42
62
52
69
37

Por exemplo, a força da mulher no teste de 1RM em uma máquina extensora não chega a 50% da dos homens (Cureton et al 1988); no entanto, o pico de torque concêntrico, na mesma máquina, em 90°/s das mulheres é de 78% do torque dos homens (Colliander e Tesch 1990). Wilmore em 1974 relatou que 1RM do supino das mulheres é 37% do supino dos homens. Se o valor da carga for expresso relativamente à massa corporal magra, esse valor aumenta para 46/55%. Já a força isométrica máxima no movimento de pressão de pernas equivale a 73% dos valores masculinos, chegando a 92 /104% quando comparadas de forma relativa (massa magra).

Na verdade as qualidades inatas do músculo e seus mecanismos de controle motor são similares para as mulheres e homens, como verificou Schantz et al em 1983, através de tomografia computadorizada. Outros dados deste mesmo estudo confirmaram que os níveis absolutos de força foram maiores nos homens, porém não observaram diferenças quando a força foi expressa por unidade de área do músculo.

Outros fatores que podem influenciar no desenvolvimento da força muscular são: recrutamento e sincronização de unidades motoras (McDonagh e Davies 1994), comprimento inicial do músculo ativado, ângulo e velocidade da ação articular, armazenamento de energia e mudança no comprimento do músculo (Wilmore e Costill 2001). Não podemos esquecer que o treinamento (musculação) também influencia na quantidade de força.

Principais Alterações promovidas pelo treinamento de força em mulheres:

Ganho de força (próximo ao dos homens);

Perda de massa corporal total (ficam aparentemente mais magras);

Perda de massa gorda;

Perda de gordura relativa;

Ganhos de massa magra isenta de gordura;

Tecido ósseo e conjuntivo sofrem alterações (aumento da densidade óssea);

Diminui o risco de lesões (esporte);

Aumenta o metabolismo de repouso (contribuindo para o emagrecimento);


Curiosidades

Segundo Wells 1978, as mulheres são tão ou até mais beneficiadas com o treinamento de força quanto o homem.

Treinamentos de força para mudanças na composição corporal são da mesma magnitude em homens e mulheres (Fleck & Kraemer 1999)

Em um treinamento de força idêntico as mulheres ganham força muscular na mesma velocidade ou maior do que os homens (Cureton et al 1988).

Em geral ambos os gêneros tem o mesmo % de fibras tipo I e II (Drinkwater, 1984).

Os homens em repouso têm 10x as concentrações de testosterona das mulheres (Wright, 1980). Isto pode explicar os maiores ganhos de hipertrofia muscular nos homens.

Masculinização

Atualmente há uma preocupação das mulheres quanto a ficarem masculinizadas, mas não há motivos para se preocupar, uma das razões são os níveis baixos de hormônios masculinos (10x menos testosterona). No entanto essas diferenças hormonais não significam que seja impossível para a mulher ganhar massa muscular. Existem fatores de crescimento como a isoforma autócrina/parácrina do IGF-1 (tipo insulina), liberados em decorrência do treinamento de força (musculação) que atuam diretamente na região estimulada, sendo considerado por diversas pesquisas científicas como um fator essencial do processo de hipertrofia muscular. O importante é direcionar o treino para que os objetivos sejam atingidos.

Conclusões

Os níveis de força das mulheres, quando comparados de forma relativa, podem ser iguais ou maiores que os dos homens principalmente nos membros inferiores, porém inúmeras são as variáveis (intrínsecas e extrínsecas) que influenciam na mensuração desses valores.

O índice elevado de ganho de massa muscular é genético, e caso a hipertrofia ocorra de maneira acentuada (que é difícil) é possível de ser controlado com o treinamento. O que não pode acontecer é um treinamento com sobrecargas inferiores a recomendada (exemplo- executar 8 repetições com carga para 15), pois assim dificilmente os benefícios do treinamento serão otimizados.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COLLIANDER, E.B.,AND TESC, P.A.,1990. Responses to eccentric and concentric resistance training in females and males.Acta Physhiologica Scandinavica. 141:49-156

CURETON, K.J; COLLINS, M.; HILL,D.W and MCELHANNON, F.M.1998. Muscle hypertrophy in men and women. Medicine and science in sports and exercise 20:338-44

DRINKWATER, B.L.1984. Women and exercise: physiological aspects. In exercise in sport science reviews, ed. R.L. Terjung, 20-52. Lexington, KY: Mal Callanore Press.
FLECK, S & KRAEMER, WJ. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre, Artmed, 1999.

MCDONAGH, M.J.N E DAVIES, C.T.M (1994). Adaptive response of mammalian skeletal muscle to exercise with higt loads. Euroean Journal of Applied Physiology.,52, 139-155.

MILLER, A.E.J.; MACDOUGALL,J.D.; TARNOPOLSKY, N.A.; AND SALE, D.G. 1992. Genber differences in strength and muscle fiber characteristics. European journal applied physiology. 66:254-62.

SCHANTZ, P., RANDALL-FOX, E., HUTCHISON, W.,TYDEN, A., E ASTRAND, P. O (1983). Muscle fiber type distribution, muscle cross-sectional area and maximal voluntary strength in humans. Acta Physiologyca Scandinavica, 117, 219-226.

WELLS, C.L. 1978. The female athlete: Myths and superstitions put to rest. In Toward an Understanding of Hum Man Performance, ed. A.burke, 37-40. Ithaca, NY; Movement Press.

WILMORE, J.H. (1974). Alteration in strength, body composition and anthropometric measurements consequent to 10 week weight training program. Medicine and Science in Sport, 6, 133-138.

WILMORE, J.H.; & COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. São Paulo, Manole, 2002.

Por:

Professora: Elke Oliveira
Membro do Gease
Coordenadora Academia Malhart
Personal Trainer

Fonte:http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=1034

Fisiologia do Exercício - Fatores que Influenciam no Treinamento

Fatores Influenciadores do Treinamento:

Aptidão Inicial:

Uma vez determinadas, com exatidão, as qualidades físicas da atividade proposta, o professor deverá escolher os testes que lhe permitirão aferir com precisão o estado inicial do aluno.

Com um trabalho geral, podem ser esperadas melhoras de 5 a 25% na aptidão aeróbia. Essas melhoras são observadas no transcorrer das três primeiras semanas de treinamento.

Intensidade:

As alterações fisiológicas induzidas pelo treinamento dependem essencialmente da intensidade da sobrecarga (McARDLE,1992:281).

ZONA ALVO (AERÓBIO)

Limite inferior 60% FCmáx ou 50% VO2máx
Limite superior 90% FCmáx ou 85% VO2máx

O efeito do treinamento anaeróbio é obtido em níveis mais elevados, a partir do limiar anaeróbio, determinado pelos níveis de ácido lático sangüíneo, pela ventilação minuto, ou estimado por testes de campo.

A intensidade do exercício reflete tanto o custo calórico do trabalho quanto os sistemas energéticos específicos ativados. A intensidade pode ser aplicada em bases absolutas ou relativas.

Absoluta: Aula de ginástica aeróbica; mesmo trabalho, mesmo ritmo e com a mesma duração.

Relativa: A intensidade costuma ser especificada na forma de algum percentual da função máxima como, por exemplo, VO2 máx., FC máx ou capacidade máxima de trabalho (METs).

Duração:

A melhora na capacidade aeróbia está diretamente relacionada à duração de cada sessão de treinamento.

A quantidade de trabalho cardiopulmonar será, via de regra, superior ao trabalho neuromuscular. Dependerá, da qualidade física a ser trabalhada e do método de treinamento escolhido.

Freqüência do Treinamento:

Os programas típicos de treinamento são executados 3 dias por semana, com um dia de repouso entre 2 dias de sessões.

Treinar menos de 2 dias por semana em geral não produz alterações adequadas, seja na capacidade aeróbia ou anaeróbia, seja na composição corporal.

Para conseguir uma redução ponderal significativa através do exercício, recomenda-se que cada sessão dure pelo menos 20 a 30 minutos e que seja de intensidade suficiente para gastar cerca de 300 kcal.

Recomendações: (DANTAS,1994:132)

Velocidade e/ou resistência anaeróbia 3 vezes por semana
Resistência aeróbia 3 a 5 vezes por semana.
Programas de emagrecimento 6 vezes por semana.


Idade e Sexo:

A capacidade de resistência aeróbia aumenta com a idade até o meio ou final da terceira década de vida. A força e a resistência muscular, bem como a resistência cardiovascular seguem padrões semelhantes de desenvolvimento.

As mulheres tendem a alcançar seu pico de atividade muito mais cedo,ou seja, logo depois da puberdade. Os homens já tendem a manter seu desempenho máximo até os 30 anos. Já as mulheres entram em sua fase de declínio logo após atingirem seu desempenho máximo. Até a puberdade, não existem diferenças essenciais entre homens e mulheres, no que diz respeito a praticamente todos os aspectos relacionados às atividades físicas.

Por:
Fonte:Prof. Ms. Jeferson Macedo Vianna
Tel. (32) 3236-1081 / 9987-5089 E
E-mail: jeferson_vianna@uol.com.br ou
jvianna@faefid.ufjf.br

Fonte:http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=542
Fonte:

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Health videos By high blood pressure diet

How to Take Blood Pressure : How Activity Affects Blood Pressure

How to Take Blood Pressure : How to Take Blood Pressure

As famosas Dietas "descarboidratadas"

Numa sociedade onde o capitalismo impera e a obesidade cresce exponencialmente, a nova onda de dietas e produtos "low carb" (baixos teores de carboidratos) tornou-se uma enorme obsessão. Incluem-se nessa categoria, as tão famosas Dietas do Dr. Atkins, da Zona e de South Beach. O que todas têm em comum é sua origem no país onde a população obesa é a que mais cresce no mundo: cerca de 65% dos norte americanos estão obesos. Tudo leva a crer que tantas dietas, manuais de emagrecimento, livros publicados, guias turísticos "descarboidratados", novos produtos nas gôndolas dos supermercados, sanduíches engordurados "low carb" levam a um único lugar: uma grande felicidade do comércio.

No Brasil, paralelo à desnutrição que ainda impera, cerca de 10% dos brasileiros adultos estão obesos, e outros 30% estão acima do peso saudável. Portanto, por volta de 50 milhões de pessoas deveriam perder peso para evitar as doenças crônicas não transmissíveis. Muitos se rendem aos modismos de emagrecimento que chegam por aqui e, sem sucesso, continuam a "engordar" a prevalência de obesidade no país.

O grande perigo nisso tudo é que vemos em meios de comunicação de massa (TV, rádio, mídia impressa e eletrônica), profissionais da saúde "habilitados" tecnicamente colaborando na promoção e propagação de informações que colocam em risco a saúde da população.

Deus precisará criar um novo ser humano que funcione sem carboidrato e não desenvolva efeitos colaterais e seqüelas. Enquanto isso, os "experts" continuarão insistindo em vender suas manobras metabólicas para a queima de gordura sem esforço.

As dietas "low carb" alteram o paladar e reduzem o apetite devido à alta formação e concentração de corpos cetônicos no sangue (cetoacidose). Os corpos cetônicos são substâncias derivadas da utilização de gordura como principal fonte de energia. Nesse tipo de alimentação ocorre um desvio do metabolismo: ao invés do corpo utilizar carboidratos como fonte de energia são utilizadas as gorduras, só que a um custo fisiológico alto, pois ocorre o desequilíbrio bioquímico do organismo.

Uma alimentação rica em proteínas certamente também é rica em gorduras, que aliada à restrição de carboidratos e fibras solúveis, elevam os níveis de colesterol, prejudicam as artérias, coração, funcionamento cerebral, sobrecarrega o trabalho renal para eliminação da uréia e creatinina (metabólitos da degradação de proteínas), provoca desidratação, obstipação intestinal, hálito cetônico, náuseas e dor de cabeça. Ocorre ainda carência de vitaminas e minerais (fome oculta), predisposição ao risco para desenvolver cálculos biliares e câncer. Há perda significativa de músculos gerando flacidez e quem pratica esportes sente fadiga muscular, falta de ar e de energia.

Quando o objetivo é o emagrecimento, não há "fórmulas mágicas". Na maior parte das vezes, quando uma dieta nova é lançada, é quase que certo que os interesses econômicos que existem por detrás são bem maiores do que a promoção da Saúde Pública.


É consenso entre os especialistas em Nutrição que, em hipótese alguma, deve-se responsabilizar um único nutriente ou alimento como causador da obesidade, mas sim um conjunto de comportamentos alimentares e de estilo de vida. A obesidade tem causa multifatorial.


No tratamento e prevenção da obesidade, é necessário equilibrar a ingestão de nutrientes, investir na variedade de alimentos (frutas, vegetais, grãos, cereais integrais), diminuir a ingestão de sal e açúcar, cuidar da qualidade e da quantidade da gordura ingerida.


Quando o objetivo é emagrecer a atenção deve estar voltada também para o Balanço Energético: calorias ingeridas e calorias gastas. Se a ingestão de calorias for maior do que o gasto energético, o resultado certamente é o aumento "silencioso" do peso corporal.
Cada indivíduo é único e sua alimentação deve ser tão individual quanto suas particularidades físicas, clínicas, fisiológicas, hereditárias, psicológicas e sociais.

Fonte:http://www.copacabanarunners.net/